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 Dando continuidade ao artigo / post anterior, iremos apresentar algumas soluções para minimizar os riscos de segurança das informações corporativas.

As empresas que não querem proibir o uso de dispositivos móveis têm alternativas para reduzir o perigo, entre elas:

  • Política de acesso: Controlar com rigor e atualizar constantemente o perfil do usuário e a permissão de acesso a cada sistema para evitar abusos;
  • Monitoramento de pen drive: Softwares gravam no servidor a data que algum usuário conectou seu pen drive e o conteúdo que foi copiado;
  • Criptografia: A técnica faz com que documentos de PCs, e-mails, smartphones ou pen drives sejam cifrados e apenas um receptor habilitado possa decifrá-los, e;
  • Treinamentos: 45% dos vazamentos de dados são acidentais, dizem especialistas. Reforçar a conscientização dos funcionários ajuda a evitar incidentes.

Mas nem sempre a proibição radical resolve. Impedir sumariamente o uso de pen drives, smartphones ou qualquer outro tipo de memória portátil pode comprometer a produtividade do funcionário que necessita da mobilidade. Segundo Carlos Affonso, diretor regional da Módulo Security, o ideal seria começar uma avaliação para classificar os riscos, monitorando onde residem as informações confidenciais da empresa, e revisar o perfil do usuário que pode acessá-las. Outro item obrigatório da cartilha é o treinamento dos funcionários para que eles entendam quais são os reais riscos de um roubo de informações. “A facilidade é a inimiga da segurança. Os roubos de dados tendem a crescer, e os profissionais de tecnologia precisam estar cada vez mais ativos e incluí-los em suas listas de combate”, resume Affonso. Sinal de que o trabalho está só começando.