Dando continuidade aos diversos posts que estamos publicando sobre os planejamentos para 2011, na semana passada recebemos, novamente, a contribuição de um cliente (Sitmed Equipamentos Hospitalares Ltda.). A Sitmed, através do seu Diretor, o Sr. Miguel Mazzocco, no final do ano passado (2009) havia nos presenteado com um post sobre este assunto (clique aqui).
A contribuição deste ano baseia-se no texto publicado pela Revista Amanha neste mês de dezembro / 2010, cujo título é extremamente provocador: “O Valor de uma Bola de Cristal”, escrito “a três mãos” pelos renomados profissionais: Tim Laseter, Casey Lichtendahl e Yael Grushka-Cockayne.
Neste excelente artigo, os autores comentam que não existe uma única regra para prever o futuro … das organizações, mas o que existem é a certeza de que simplesmente fazer “futurologia” sem metodologias claras e validada é um desastre completo.
No inicio deste artigo, os autores comentam:
“Ser competente na previsão não significa ter o dom de predizer o futuro com absoluta precisão. Significa aceitar o papel que a incerteza tem no mundo, dedicando-se a um processo de melhoria constante da capacidade de sua empresa de antever o mercado e trilhar o melhor caminho para o sucesso. Uma boa previsão leva, por meio de recomendações diretas ou de conversas informais, a ações sólidas – ações que serão de alto valor, independentemente do que vier a acontecer.
Muitas vezes, uma boa previsão envolve reconhecer as incertezas inerentes às estimativas, deixando claro que as coisas podem dar muito errado de uma hora para a outra. Esse tipo de reconhecimento não deve invocar a paranoia; em vez disso, deve promover o desenvolvimento de planos de contingência, tanto para gerenciar riscos quanto para rapidamente tirar vantagens de oportunidades inesperadas.”
Convidamos através deste link, a ler e analisar o referido conteúdo deste artigo, desejando à todos um excelente planejamento para 2011!
Delfim Neto quando perguntado por um repórter, que previsões ele podia fazer para o ano seguinte, respondeu: “Não consigo prever o dólar de amanhã, quanto menos a economia para daqui a um ano.”
De qualquer forma, para que possamos fazer um planejamento temos que nos basear em tendências, que nem sempre se cumprem, mas que dão um norte e direcionam nossos esforços. Mesmo que não chegando onde gostaríamos de chegar, certamente chegaremos muito mais longe do que ficar de braços cruzados esperando a sorte chegar.
Prezado Miguel, muito obrigado pelas contribuições!
Concordo com o Miguel e aproveito para ressaltar que o planejamento deve ser levado também para o âmbito pessoal. – É isso que o pessoal de RH quer saber quando pergunta “Onde você se vê daqui a cinco anos?”
Construímos nosso futuro a partir do presente e dos esforços que fazemos para atingir as metas traçadas, mas planejar não faz parte da cultura da maioria dos brasileiros, quadro que deveríamos nos empenhar em mudar.