Ao chegar à época das Festas de Natal e Fim de Ano, é inevitável a facilidade e a necessidade que temos em rever situações e fazer novos planos.
Muitas promessas para o ano que se inicia na esperança de um novo “tudo”. Passa-se a régua e dá-se a trégua nos conflitos existenciais de modo a “suportar”, tolerar e perdoar alguns deslizes decorrentes do estado intolerante. Surge uma esperança de um tempo que está por vir, afinal é um ano novo.
Percebe-se que as pessoas ficam mais suscetíveis a reconhecer as preciosidades pessoais, familiares e sociais. Será pela música alegre ou pelo espírito contagiante do Natal? De algum modo pessoas se emocionam, vibram, esperam e confiam. Há solidariedade e partilha de presentes.
E quando chega o Ano Novo, há uma explosão de vontade e um desejo de fazer promessas. Há oferendas e mandingas de todos os credos e raças. Replicam os sinos, surgem os fogos e o anúncio de uma vontade coletiva: Ser Feliz! Desejos e vontades. Necessidades e prioridades. Tudo isso de nada vale se não tivermos o aceite e a parceria daqueles que amamos e ficamos.
Não relutamos em pedir. Mas esquecemos de agradecer. Cumprir com o prometido é algo nobre, agradecer é divino. Nós não somos completos, há algo maior e melhor do que somos e temos. Dá-nos esperança e plenitude em tempos terrenos de finitude. Obrigada!
Até o próximo sábado!
Maria de Lourdes Fontana – dudyfonttana@brturbo.com.br