Com o debruçar dos anos, na maturidade, observamos o quanto de conhecimento e aprendizado acumulamos. E percebemos o esforço que é feito para fazermos as melhorias nas mais diversas atividades que realizamos.
Com certeza muitas são as pessoas que conhecemos com relatos e histórias de situações em que há lições aprendidas e erros não repetidos. Faço uma reflexão nos erros que cometemos e não hesitamos em repeti-los. Que faz sofrer, nos dá insegurança, desconfiança, desanimo e descrédito.
A vida é um grande projeto de inicio, meio e um dia terá fim. O dono e proprietário deste projeto é o Senhor Eu: professor, mestre, crítico, errante, assertivo, experiente. Não importa a idade, o ser humano sempre se diz e se sente capaz. Embora reconheça as restrições, mas se intitula como um hábil senhor das letras e feitos, que sabe tudo, que não precisa mais do outro. Isso é interessante, pois se observa que quanto mais avança a idade menos necessidade deste tipo de afirmação, porque as atitudes falam por si.
Lições aprendidas são reconhecidas e entendidas até pelos animais. Quando o animal de estimação faz algo errado, é corrigido com firmeza e este naturalmente não volta a repetir o erro. Isso são lições aprendidas. Nota-se que os animais correspondem mais fielmente aos apelos e caprichos dos humanos.
Lógico, que os humanos são mais exigentes com os seres da mesma espécie, pois está concorrendo por igual à disputa do espaço pela sobrevivência natural. Mas de fato exigimos do outro, o que não temos a oferecer. Mas se praticarmos pelo menos uma vez ao dia, o exercício de fazer ao outro o que gostaríamos que nos fizessem, certamente adquirimos muitas lições aprendidas ao longo do tempo.
Até o próximo sábado!
Maria de Lurdes Fontana – dudyfontana@brturbo.com.br