Tema deste ano da Campanha da Fraternidade tem o objetivo de chamar a atenção ao consumo exacerbado e a inversão de valores e aos princípios da vida.
Já faz muito tempo que o ser humano busca na cultura do Ter como uma condição de vida e conseguir conviver com os demais, num mundo cheio de invejas, preconceitos e que valoriza as aparências. O homem precisa preencher sua vida com algo. E há muito, o vazio e a insatisfação sobrecarrega as mentes e não há como ficar por muito tempo sem buscar alternativas que preencham as chamadas razões e motivos para suprir os desgastes da jornada.
Para viver necessita-se muito pouco. Apenas três refeições diárias e muita água (sabe-se que muitos não têm nem isso no seu dia-a-dia). Roupas para se vestir na condição de sentir-se confortável e nada mais. Mas ao contrário, vemos o corre-corre diário de pessoas com muitas sacolas nas mãos. Acumulam tantas peças de vestuário, que muitas vezes são esquecidas no fundo do armário.
O apego lhes impede de dar a alguém que poderia servir-lhes com muito orgulho e necessidade. Poderíamos pensar que há sobras financeiras, mas ao contrário há falta de recursos e muitos débitos vencidos e a vencer, por conta da falta de consciência e de planejamento.
Perguntas como: Eu preciso disso? É necessário? É importante? Aflora o desejo diante da necessidade e aí precisam dar-se conta de que não tem como servir a dois senhores.
A vida é o ar, o doar, é amar. E a economia é saber usar para nunca faltar.
Até o próximo sábado!
Maria de Lourdes Fontana – dudyfonttana@brturbo.com.br