Quem já participou de reuniões em separados com Luiz Inácio Lula da Silva e com Dilma Rousseff registra dois estilos opostos.
Lula é aquele interlocutor afável e acolhedor. Começa a conversa fazendo perguntas ao interlocutor, sonda as opiniões, experimenta as próprias dúvidas – se só depois diz o que pensa e o que pretende fazer.
Dilma age de modo contrário: abre a conversa com seu ponto de vista, explica o como e o porquê, depois abre a palavra e encerra a discussão com uma nova intervenção.
Uma primeira avaliação diz que as reuniões com Lula são dispersivas, mas ricas. Com Dilma, previsíveis e objetivas.