O conceito de decepção é o ato de lograr ou se desiludir.
A decepção vem acompanhada quase sempre pelo ato do outro. Ou seja, o ser humano decepciona-se quando coloca uma expectativa para algo e acaba não acontecendo.
Mas se dissemos que as pessoas precisam umas das outras e criam-se vínculos e em algum momento, não tem jeito, ocorre a decepção.
Então se tira a conclusão que as decepções também fazem parte do aprendizado humano no sentido de aprender errando e corrigindo. E ainda, a decepção é uma forma de “fazer pensar” as atitudes e comportamentos nos relacionamentos.
Concluindo, não tem jeito mesmo, nós seres humanos precisamos ficar tristes em algum momento. Faz parte da compreensão do “eu” interior e do silencio inocente e introspectivo.
Pelo fato de decepcionar-se, não se pode afirmar que irão ocorrer mais decepções com a mesma pessoa. Até porque, se sabemos e conhecemos como é o comportamento daquele (a) que nos decepciona, passamos a aprender e agir de modo diferente. E consequentemente, haverá o aprendizado, e nas lições aprendidas corrigimos ou pelo menos atuamos para que não mais tornemos a nos decepcionar.
Criam-se mecanismos de atuação cerebral para nos proteger de certas armadilhas que nos fazem sofrer. Isso é o que a priori deveria acontecer. Mas nem sempre isso é possível, devido o grau de relacionamento e envolvimento das pessoas.
Por isso, às vezes, há eternos conflitos. Decepção não mata, mas ensina!
Até o próximo sábado!
Maria de Lurdes Fontana – dudyfontana@brturbo.com.br