No dia 31 de janeiro de 2010, dia em que finalizou o prazo para os países colocarem no Acordo de Copenhague as metas e detalhes de seus programas de redução de emissões, foi a oportunidade para que as nações que pressionam por um acordo do clima demonstrem que estão falando realmente sério sobre essa questão. Isso significa que o prazo acabou para os países declararem por escrito o que eles irão fazer para manter o mundo fora do nível de perigo (dois graus centígrados). Para grande parte dos países isso significa aumentar enormemente os compromissos assumidos até o dia de hoje.
Os países emergentes – Grupo BASIC, composto pelo Brasil, África do Sul, Índia e China se encontraram em Nova Delhi no final de janeiro para fazerem programas de mitigação voluntária no âmbito do Acordo.
Parece que até ontem (08/02/10), 92 países já aderiram ao Acordo de Copenhague. Juntos, eles respondem por 80,6% das emissões globais. Isso quer dizer que, se todos cumprirem as metas apresentadas, conseguiremos reverter a atual tendência de aquecimento do planeta?
Para Gaines Campbell, especialista em clima do Vitae Civilis que acompanhou a COP15 durante todo tempo, as metas não são ousadas o suficiente e apontam para um aumento médio da temperatura do planeta em torno de 4 graus centígrados. Mas para o Trevor Houser, do Peterson Institute for International Economics, as metas apresentadas podem, sim, ficar dentro do limite de 2 graus estabelecidos pelo Acordo como teto para o aumento da temperatura do planeta.
Creio que ainda surgirão muitas negociações, pontos de vista e ideias sobre o clima, mas se ninguém quiser realmente assumir compromisso, nunca chegaremos a meta almejada e nem mesmo próximos dela. Se todos cumprirem suas promessas, o clima e o planeta inteiro agradecerão.
Fico à disposição de vocês!
Tatiana W. Ypsilanti
Email: tatiana@essencialambiental.com.br
Consultora Ambiental – www.essencialambiental.com.br