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Comparado com a era anterior, a industrial no qual o acesso as informações era restrito a um pequeno grupo de privilegiados, atualmente na era da informação, existe um excesso de informações!

As informações estão cada dia mais dinâmicas, são acessíveis a todos, são distribuídas de forma maciça, caótica. O desafio consiste em selecionar o que realmente é importante para o aprendizado – a diferença é saber aprender.

O que é aprender? Aprender é transformar sua maneira de SENTIR, PENSAR e AGIR; considerando que existe, pelo menos deveria existir uma seqüência lógica destes “três” elementos, ou seja, primeiro eu sinto, ou seja, percebo algo … logo em seguida em penso, ou seja, raciocino … e finalmente eu ajo, ou seja, eu tomo uma atitude!

Na categoria SENTIR estão nossas emoções e sentimentos. Uma pessoa pode ser ensinada a sentir inveja diante de outra que possua certa habilidade, característica ou um objetivo considerado de valor. Pode haver outra cultura, entretanto, que a posse dessa característica ou objeto não seja vista como invejável. Os modos de sentir podem mostrar-se inadequados e o indivíduo pode querer aprender outros modelos, mudando, portanto.

Na categoria PENSAR incluem-se suas idéias, visões de mundo, modelos (idealização sobre como as coisas são ou funcionam), conceitos, paradigmas. Por exemplo, você pode pensar algo sobre o consumidor: as pessoas nunca vão deixar de ir ao supermercado. Essa idéia pode revelar-se coerente ou não com a realidade. Nós adquirimos um conjunto de modos de pensar por meio dos relacionamentos familiares, sociais e da escola. Muitas vezes o mundo se transforma e não mudamos a maneira de vê-lo.

Na categoria AGIR estão nossos comportamentos, hábitos, condutas. Tudo isso tem relação com nossos pensamentos (PENSAR) e sentimentos (SENTIR)!

Além do excesso de informações, somam-se algumas “barreiras” ao aprendizado, tais como:

  • A resistência natural do indivíduo à mudança, que traz desconforto e medo;
  • O ambiente que segura qualquer tentativa de mudança – isto é, o medo de outros indivíduos que resistem à mudança e tentam enquadrar o mais ousado
  • A desinformação – o indivíduo não se expõe a novas informações e mantém modos limitados de sentir, pensar e agir por não ter confronto. Muitas vezes ele não descobre nem mesmo coisas que seriam boas para si mesmo
  • O ceticismo, que tem várias origens, até emocionais. Ele pode fazer que o mesmo indivíduo que está cercado pela tecnologia e se beneficia dela a cada minuto não acredite na ciência
  • O desinteresse, a falta de curiosidade, a desmotivação – que podem também ter várias origens.

O que podemos fazer para aproveitar ao máximo a “era da informação”?

Podemos:

  • Combater rigorosamente o comodismo e as respostas fáceis.
  • Em vez de ficar buscando loucamente informações dispersas, procure ler textos mais extensos (livros e bons artigos), que são fundamentais para a formação de conceitos que facilitarão e orientarão posteriormente a busca e assimilação das informações. Lembre-se de que não adianta ter muita informação se não soubermos utilizá-la.
  • Buscar sempre a informação, mesmo sem ter objetivos imediatos a atingir com ela.
  • Adquira a humildade dos sábios, que nunca acreditam que sabem tudo e sempre estão dispostos a ouvir mais e a dizer menos.
  • Valorizar as oportunidades de mudança: contatos, eventos, viagens, desafios.
  • Deixar a competitividade de lado, que ela não combina com uma atitude de busca do saber: em vez de tentar provar que você está certo ou que o outro está errado, entre numa linha de cooperação que todos aprenderão mais.
  • Deixar de lado os preconceitos – contra pessoas, correntes filosóficas ou religiosas, métodos, linhas de atuação.