Planejamento estratégico (Por Raúl Candeloro)

Ferramentas, checklists, metodologias… um arsenal para você fazer o seu em 2012!

CapturarEm que mês estamos? Pare e olhe no calendário. Sim, o ano já começou, já é janeiro. Ao contrário do que muita gente fala, que ele só começa depois do Carnaval no Brasil, a partir do dia em que você volta à rotina de trabalho na empresa, após as festas de fim de ano, as metas continuam a existir para serem batidas, os clientes não atendidos com prontidão continuam a ser perdidos, bem como há os salários para serem pagos, as despesas de Natal, de Ano Novo… enfim, a roda continua a girar, então é hora de energia renovada, ânimo novo para começar mais um ano que está todo pela frente, esperando você fechar ótimos negócios e garantir cada vez mais vendas.

Este começo de ano também é hora de análise. Você já fez um balanço de 2011? Como foi o ano passado para as suas vendas? E a sua equipe, chegou aonde precisava? E você, desenvolveu-se, melhorou os pontos que estavam meio capengas no ano passado? Que porcentagem das suas metas do planejamento estratégico para 2011 foi alcançada? 100%?

Que ótimo! Agora, se você me diz (ou pensou): “Raúl, mas nem fiz esse planejamento no ano passado”, chegamos ao ponto-chave da nossa conversa.

Uma empresa, ou um profissional, não sobrevive sem se planejar. Por um tempo, isso até é possível, enquanto a empresa é pequena, mas, após certa fase, o planejamento é inevitável para garantir o crescimento contínuo e dar o norte de ações que a empresa vai seguir durante determinado período.

Então, esta matéria tem este objetivo: ajudar você a refletir sobre alguns itens estratégicos fundamentais e nos quais toda empresa, equipe ou vendedor deveriam prestar atenção ao traçar planos para um determinado período de tempo, como o planejamento para 2012!

DNA ORGANIZACIONAL

  • “Todo mundo concorda sobre o que temos de fazer, mas ninguém faz nada.”
  • “Perdemos mais uma oportunidade, enquanto decidíamos o que fazer.”
  • “É uma grande ideia, mas aqui? Nunca vai funcionar!”
  • “Se eu não fizer tudo ou ficar cobrando cada detalhe, nada acontece.”
  • “Os departamentos da empresa ficam brigando entre si, em vez de trabalharem juntos para atender melhor os clientes.”
  • “Para que vou fazer mais força, se não ganho nada com isso?”
  • “Vamos marcar uma reunião para decidir quando marcar uma nova reunião sobre isso.”

Alguma dessas frases (ou todas!) lhe soa familiar? Pois é, elas são muito comuns em algumas empresas. Segundo Gary Nielson e Bruce Pasternak, autores do livro Results, isso ocorre por problemas no que eles chamam de DNA organizacional. De acordo com os consultores, empresas são organismos vivos com DNA. E esse DNA é composto por quatro grandes blocos:

1. Estrutura – Organograma, cargos e salários

A princípio, as empresas montam estruturas que, teoricamente, dão suporte à sua estratégia (por exemplo: a decisão de organizar departamentos ou unidades de negócio por região geográfica, tipo de cliente ou produtos/serviços). Na prática, porém, é claro o desalinhamento. O problema mais comum é o excesso de cargos intermediários (burocracia) ou concentração em algumas áreas (muitas pessoas ou departamentos dependendo da autorização de apenas uma pessoa). Em vendas, é comum, por exemplo, vermos apenas um gerente cuidar de mais de cem vendedores, como se isso fosse possível.

E assim alguns problemas começam a surgir. As pessoas que decidem começam a ser soterradas por decisões simples, que poderiam ser tomadas por subordinados. Resultado: lentidão nos processos e morte da iniciativa, pois todos sabem que não adianta nada fazer algo ou ter uma ideia, se “alguém lá de cima” não aprova.

2. Direitos de decisão – Como e por quem as decisões são tomadas nas empresas

Os direitos de decisão, como o nome já diz, especificam quem tem autoridade para decidir alguma coisa. Em muitas empresas, ninguém quer decidir nada e fica por isso mesmo. Ter direitos de decisão claros e formalizados agiliza a empresa e facilita a execução – as coisas são mais rápidas e acontecem sem burocracia.

Em lugares em que os direitos de decisão não são claros, ninguém assume a responsabilidade sobre nada. Em lugares em que são concentrados demais, a concentração leva os decisores a gastarem a maior parte do seu tempo apagando incêndios operacionais, em vez de se preocuparem com assuntos mais estratégicos.

3. Motivação – Incentivos, planos de carreira, cultura e valores

O terceiro bloco do DNA organizacional é a motivação. Em geral, os funcionários de uma empresa não agem de maneira produtiva ou deliberada, nem tentam ir contra a estratégia definida. Pelo contrário: as pessoas respondem racionalmente ao que veem e entendem pelo que são premiadas. Não adianta pedir à equipe para fazer alguma coisa, se tudo o que eles veem ao redor vai contra o que é dito.

Exemplo típico em vendas: empresas que cobram qualidade na venda, bom atendimento ao cliente, fidelização, mas depois remuneram seus vendedores por volume de vendas (faturamento ou quantidade). Outro problema comum, o que podemos chamar de “complacência com a mediocridade”, é quando existem pessoas medíocres na empresa, e é público que elas são incompetentes, mas ninguém faz nada (pior, às vezes são promovidas), e então o restante da equipe também começa a ficar medíocre e desmotivado– ou abandona a empresa.

4. Informação – Métricas para definir e medir performances, processos internos para coordenar atividades e transferir informações e conhecimento

Por trás de tudo o que conversamos até agora existe uma coisa fundamental: informação. Ter certeza de que existe informação correta e de qualidade, disponível para as pessoas que precisam dela, é hoje um dos maiores desafios dentro de qualquer organização e também uma grande vantagem competitiva para as empresas que conseguem desenvolvê-la.

Um estudo feito pela consultoria Booz Allen mostrou que as empresas com os melhores resultados eram, justamente, as com maior foco na administração estratégica de seus esforços de comunicação com acionistas, clientes, fornecedores e equipe interna. O fluxo rápido e correto de informação permite não apenas reduzir custos, mas atender melhor os clientes e aproveitar as oportunidades que surgem no mercado.

Embora os autores tenham separado os blocos do DNA organizacional para ilustrar o assunto, fica claro que os quatro são completamente interdependentes. Mudar o DNA de uma empresa ou a unidade de negócio significa mexer, ao mesmo tempo, nos quatro blocos. Mudar apenas um não adianta. É preciso misturar inteligência, capacidade de decisão e um foco coletivo em metas comuns, no dia a dia das pessoas.

Segundo os consultores Gary Nielson e Bruce Pasternak, existem nove tipos de empresas, de acordo com o seu DNA. Se você tiver curiosidade em saber qual tipo de empresa é a sua, faça o teste no site da Booz Allen. Basta acessar, clicando aqui.

CHECKLIST PARA COMEÇAR
Análise de todo o histórico de vendas de 2011 feita, é hora de começar a colocar em prática o seu planejamento para 2012. Se nessa análise você tiver descoberto que os resultados não foram os esperados (é claro que você não chegou a essa conclusão só agora, eu espero, mas este é o momento em que os números dão a impressão de “darem um tapa na cara”), que tal uma reunião inicial com toda a equipe para planejarem como dar uma reviravolta nas vendas em 2012?

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Fazendo Benchmarking na prática: GGB Plast visita Brinquedos Junges!

Esta semana, mais especificadamente na segunda-feira, participamos de uma atividade de Benchmarking! Vocês sabem qual é realmente o conceito de Benchmarking?

Benchmarking = Método para comparar o desempenho de algum processo, prática de gestão ou produto da organização, com o de um processo, prática ou produto similar que esteja sendo executado de maneira mais eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, visando atender as razões do desempenho superior, adaptar a realidade e implementar melhorias significativas.

Pois bem, agora que “nivelamos” o conceito, podemos continuar o assunto principal deste post. Na segunda-feira, um grupo de colaboradores, inclusive Diretores, da GGB Plast realizaram benchmarking na Brinquedos Junges. O grupo da GGB Plast era de 10 pessoas, sendo recepcionados pelo Srs. Edison Junges e Hélio Junges, Diretores da  Brinquedos Junges. A apresentação também foi conduzida pelo Sr. Geison Junges, Coordenador do Sistema de Gestão Junges.

A finalidade deste benchmarking foi de comparar e entender o processo de implementação dos requisitos do Sistema 5 – Certificação de Brinquedos, assim como a forma como foi implementada a cultura de 5S nesta empresa. Veja as imagens desta visita, logo abaixo.

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Ambas as empresas são clientes da Simples Soluções®, sendo que a GGB Plast esta em processo de implementação do Sistema 5 com um prazo pequeno de apenas 3 meses! Desta forma, sugerimos o benchmarking ma Brinquedos Junges, assim poderão perceber “in loco” e na prática como processo foi realizado, minimizando atrasos e fazendo com que os esforços sejam concentrados!

A todos da Brinquedos Junges o nosso agradecimento por receber este grupo de colaboradores da GGB Plast, e para a equipe da GGB Plast desejamos muito PIC (Participação, Interesse e Colaboração) neste projeto desafiador de buscar em 3 meses a adequação dos requisitos do Sistema 5 – Certificação de Brinquedos!

Nos próximos post, iremos explicar melhor esta metodologia de Benchmarking!

MA Hospitalar vai estar presente na 17ª. HOSPITALAR!

Capturar

Dando continuidade ao post anterior, no qual o nosso cliente SITMED apresentou de que forma estará participando da 17ª. HOSPITALAR, que estará acontecendo nesta semana em São Paulo / SP, segue um relato de outra empresa / cliente que também estará presente neste evento, a MA Hospitalar.

Capturar

Conversamos com o Sr. Fábio Hilal, Diretor da MA Hospitalar, com o propósito de verificar quais serão as ações / novidades que serão apresentadas, assim como quais são as expectativas desta organização para 2010-2011. Segue abaixo o registro deste diálogo:

  • De que forma a MA Hospitalar estará participando da 17ª. HOSPITALAR?

A MA Hospitalar tem em sua vocação a excelência na distribuição, para tanto estaremos juntos a nossas principais representadas para aguardar clientes, prospects e amigos. Estaremos com um grupo de cinco executivos de vendas e dois especialistas de produtos distribuídos nos stands da GE Healthcare, Covidien, ConMed / Medical Life e Protec.

  • Quais são as expectativas da MA Hospitalar para com esta feira?

A Hospitalar 2010 é o principal evento de nosso segmento, o pavilhão remodelado, a quantidade de expositores nacionais e internacionais, a qualificação cada vez maior dos visitantes e a nosso participação junto a todos as nossas representadas promove um atmosfera de prosperidade e efetivação de negócios. Acredito que teremos o melhor resultado histórico no evento! 

  • Quais são as novidades / inovações que a MA Hospitalar estará apresentando nesta feira?

Estaremos participando como expositores através das nossas representadas:

– A Protec estará trazendo para feira uma completa linha de gasoterapia remodelada e atendendo os mais altos padrões de qualidade e design;

– A GE Healthcare irá apresentar sua nova linha de monitores e equipamentos com a chancela “Healthymagination”, produtos que promovem acessibilidade por preço e forma de uso e são amigos do meio ambiente, maiores informações podem ser acessadas através deste link (clique aqui), e;

– A ConMed retorna ao Brasil com sua nova linha de Bisturis eletrônicos de alta performance. 

  • Como a MA Hospitalar esta percebendo as oportunidades para este período, no que se refere a mercado nacional e internacional?

Em um ano pós-crise econômica, as oportunidades tanto por demanda reprimida, quanto por busca de crescimento dos prestadores de serviço nos promove um otimismo impar. Também a antecipação da data corriqueira da feira irá antecipar negócios e trará um panorama de urgência para definir projetos de investimento.

Outro fator importante é o aumento de trabalhadores com carteira assinada, fruto do nosso bom momento econômico. Trabalhador com carteira assinada é sinal de acesso direto a saúde privada para ele e seus dependentes, isto está promovendo um investimento importante na infraestrutura e equipamentos de tecnologia por parte dos serviços de saúde suplementar. Tudo são boas notícias para economia de forma geral, mas principalmente na área da saúde!

Com todas estas perspectivas positivas, confirmamos os nossos investimentos para este período, vide post anterior (clique aqui).

É necessário controlar o uso da Web pelos funcionários? (Por Monte Enbysk)

Cada vez esta ficando mais difícil explicar / conscientizar os colaboradores das empresas, sobre o uso correto da Internet, a tal de Web!

Diante do uso inadequado da Web … a primeira reação do dono / administrador da empresa é “cortar” o uso da Web, mas como sempre os “bons funcionários” que necessitam desta “ferramenta”, por exemplo, para pesquisar informações para serem utilizados em seus trabalhos … são penalizados pela atitudes irresponsáveis dos “maus funcionários”!

O que fazer então? O inicio da resposta pode estar neste artigo do Monte Enbysk, “É necessário controlar o uso da Web pelos funcionários?”. Clique neste link e acesse o seu conteúdo.