DNA’s das Empresas: Quem define? (Por José Luís Möllmann)

Olá!

No último post (na verdade, o primeiro!) comentei sobre o DNA das Empresas e Organizações e propus que refletissem sobre sua real contribuição para com o DNA do local onde trabalhas.

Todos nós sabemos que as empresas podem ser comparadas a enormes (e ainda não derretidos, pelo aquecimento global) icebergs. Essa comparação é utilizada para evidenciar que uma parte das Organizações e Empresas está fora do alcance dos olhos, do alcance do mercado, do alcance dos clientes!

Essa parte – não totalmente obscura, mas submersa – é que dá o verdadeiro tom. É a verdadeira face das empresas (não a que reluz ao sol dos pólos). E esse tom é dado em grande parte, pelos acionistas ou donos. Esse “caldo” que brota das suas decisões e atitudes contamina todos os colaboradores e se espalha por todos os setores do seu negócio.

Esse “caldo” (se é que podemos chamar assim!) pode ser positivo, benéfico, quando está constituído por valores positivos, éticos, de respeito e de reconhecimento às partes que contribuem para seu sucesso. De outra parte, pode ser negativo, que impregna nas pessoas e onde se percebe três grupos (no mínimo) de colaboradores. Um, ao primeiro contato, não suporta e deixa o emprego num curto espaço de tempo, sem mesmo poder mostrar seu potencial e competência; um segundo grupo se molda, atura ou suporta, por “n” motivos; o terceiro grupo… ah… esse sim… se sente na sala de estar de suas casas. Aproveita esse “caldo” para “nadar de braçada”, ajudando a engrossá-lo e reproduzindo, com força, o que recebe de seus superiores hierárquicos.

Não acredito que existam empresas que alcancem o sucesso, com a estrutura impregnada com o que chamo de “caldo” negativo.

Mas e o DNA? Pois é… o DNA é formado por esse “caldo”… é ele que carrega os genes.

Mas então, os acionistas ou donos são os únicos responsáveis pelo sucesso ou insucesso das Empresas ou Organizações? Não. Não são os únicos responsáveis, mas são os principais responsáveis. Eles detém a decisão e se não decidiram, decidiram pela contratação de quem decide, ou seja… principais responsáveis!

O “grande barato” disso tudo é que nunca é tarde para mudar, não é? Sempre existe a possibilidade, por pior que seja esse DNA, por mais contaminada que seja a estrutura, sempre existe a possibilidade de mudar.

E você? A qual grupo pertence? Se estás trabalhando, ou onde estás é um lugar do bem, impregnado pelo caldo “positivo” ou, se não está acomodado, se acostumou ou está nadando de braçadas pelo caldo “negativo” de sua Empresa ou Organização.

Se estiver nesse segundo tipo de Empresa ou Organização, e não se sente confortável com a situação, tente mudar… ainda há tempo! Pense, discuta, haja, para que o caldo do seu DNA (o seu!) possa ir, junto com os de outros que possuam DNA semelhante ao seu, impregnar outros e mais outros e mais outros… esse é um jogo para ganhar!

Abraço e… sucesso!

Ah, comentários e sugestões serão muito bem-vindos!

José Luís Möllmann

josemollmann@hotmail.com

Planejamento Estratégico na Gestão de Carreira

Sabe-se que, até bem pouco tempo, Gestão de Carreira era algo que soava estranho aos ouvidos das pessoas. Se considerarmos que no século passado a empregabilidade se voltava mais para os interesses financeiros visando unicamente à remuneração, saberemos compreender por que a Gestão de Carreira passou a compor um novo cenário na atualidade. Gestão de Carreira representa, na verdade, uma porta que se abre para um mundo cheio de oportunidades, de caminhos e rotas ainda não desvendados. Na Gestão de Carreira o foco principal passa a ser a pessoa e o seu Projeto de Vida.

Nunca se falou tanto sobre a importância do planejamento estratégico nas empresas como no surgimento da globalização. Era necessário, para que as empresas continuassem vivas e competitivas no mercado, que elaborassem um plano, que tivessem ao menos um mapa e uma bússola para estabelecer um caminho que pudesse ser percorrido de forma visionária. Mas, para que as empresas pudessem planejar com vistas ao futuro, elas teriam que partir para uma mudança de mentalidade que implicaria no desenvolvimento de novas competências e habilidades.

Em termos de competência podemos destacar a capacidade visionária que as empresas devem ter para construir uma imagem que garanta a todos o real cumprimento de sua missão. E para que a empresa possa alcançar este resultado deve contar com a sua principal ferramenta de trabalho: a paixão pelo que faz. É exatamente por isso e para garantir o principal ingrediente do sucesso, que o planejamento estratégico começa pelo resgate histórico da organização. Buscar a história da empresa significa identificar o que realmente move sua engrenagem. É, portanto, necessário encontrar o motivo da existência da empresa e de sua trajetória.

Atualmente, o Planejamento Estratégico já não é mais uma atividade destinada exclusivamente às empresas. Na Gestão de Carreira o profissional é quem vai gerir a sua carreira. A pessoa passa a ser o diretor da sua própria empresa chamada “Vida”. Para tanto, é necessário em primeiro lugar identificar seu talento ou vocação. Significa desvendar primeiramente a sua missão para depois estabelecer ações estratégicas que possam garantir o cumprimento desta. Na verdade, o planejamento aqui, em Gestão de Carreira, está ligado diretamente com o projeto de vida de cada pessoa. É o que a pessoa pretende fazer enquanto viver. Porém, com uma diferença: é o que pretende fazer com o coração, com paixão. Pois nada se mantém por muito tempo se não houver amor e identificação com o que se faz. Saber qual é a sua vocação, o seu talento, é de fundamental importância para planejar ações que venham atender aos seus interesses.

Além disso, quando se fala em Planejamento Estratégico na Gestão de Carreira entende-se que todas as necessidades da pessoa devem ser atendidas, pois se houver uma única necessidade não satisfeita será como construir um prédio sem um pilar que, junto aos demais, faria enorme diferença. Por isso utilizo o termo “Projeto de Vida” na Gestão de Carreira para que as pessoas possam compreender que alcançar o sucesso é muito mais do que obter uma boa remuneração. Alcançar o sucesso é construí-lo diariamente com base nas necessidades que toda pessoa possui. Significa incluir no Projeto de Vida tudo aquilo que realmente é importante: a família, o lazer, o trabalho e outros. Se faltar qualquer um desses pilares, a Gestão de Carreira, da forma como teria sido conduzida, não alcançaria seu principal objetivo: a realização do indivíduo. O sucesso e a tão desejada felicidade nada mais é do que obter prazer e realização naquilo que se faz.

Emprego na construção cresce pelo terceiro mês seguido (Agência Estado)

 

Dando continuidade ao post anterior no qual informamos que o crédito habitacional em março deste ano cresceu 2,5% comparado com o mês anterior, surge a notícia que a empregabilidade na construção civil está mantendo o crescimento pelo terceiro mês consecutivo!

O emprego na construção civil brasileira cresceu 0,87% em março ante fevereiro, com a abertura de 18.341 novas vagas formais, segundo a pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da FGV Projetos, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Foi o terceiro mês consecutivo de expansão. Em fevereiro, houve crescimento de 0,2% e, em janeiro, aumento de 0,68%. Em nota, o diretor de Economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, informou que os resultados não significam recuperação da crise econômica, mas a construção dos empreendimentos lançados e das obras públicas contratadas antes da piora do cenário macroeconômico.

As contratações de obras foram reduzidas desde setembro de 2008. Já houve retomada nas contratações, mas em ritmo menor do que antes da crise. Na avaliação de Zaidan, o emprego pode crescer ainda durante alguns meses, mas a expansão só será mantida no segundo semestre “se os juros baixarem mais, se houver uma recuperação dos investimentos, se o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ tomar velocidade e se a arrecadação crescer permitindo que as contratações de obras públicas se intensifiquem nos níveis da União, dos Estados e dos municípios”.

O setor empregava, no fim de março, 2.121.690 trabalhadores. No primeiro trimestre, foram criadas 36.733 vagas formais, com expansão de 1,76% ante dezembro de 2008. Em 12 meses, foram contratados 173.115 trabalhadores, com crescimento de 8,88%.

No Estado de São Paulo, a construção civil contratou 6.710 trabalhadores com carteira assinada em março, com aumento de 1,12% ante fevereiro. O total de empregados formais na construção paulista era de 608,4 mil no fim do mês, com crescimento de 9,93% em 12 meses e de 2,7% ante dezembro de 2008. Na cidade de São Paulo, foram contratados em março 3.455 trabalhadores, o que representa expansão de 1,19%. No final de março, havia 293,6 mil empregados na construção na capital, 11% a mais que em março de 2008.

Dica de Aprendizado: Gestão Financeira em Tempos de Crise

Recebi um convite para participar de um treinamento, promovido pela CIC – Câmara de Indústria Comércio e Serviços de Caxias do Sul, que tem um título bem sugestivo para os tempos atuais: Gestão Financeira em Tempos de Crise.

Este treinamento será realizado no dia 19/05/2009, sendo ministrado pelo Sr. Volnei Ferreira de Castilhos.

O objetivo principal é analisar, através de conceitos teóricos e práticos, a importância da gestão estratégica do capital de giro como mecanismo de prevenção do equilíbrio financeiro da empresa. Também apurar mensalmente a metodologia dos conceitos da necessidade de capital de giro, o efeito tesoura e a sua repercussão na gestão financeira da empresa.

Maiores informações sobre este treinamento, assim como orientações para inscrições, vide este link.

Qual é o DNA da sua Empresa ou Organização? (Por José Luís Möllmann)

Olá!

A partir dessa semana, todas as quartas-feiras, estarei postando uma coluna neste WeBlog!

A intenção é manter um canal de conversa, no qual poderemos discutir idéias, pontos de vista e abordar temas diversos sobre as Organizações, quaisquer que sejam os setores (primeiro, segundo e terceiro).

As opiniões e os pontos aqui colocados são frutos de anos de atuação e análise sobre as mesmas.

Fica aqui meu convite para uma boa leitura e aguardo suas observações.

Um abraço e boa leitura!

Qual é o DNA da sua Empresa ou Organização?

Há muito no mercado, sem medo de errar, acredito ter tido a oportunidade de conhecer algumas milhares de Empresas e Organizações, pelo País afora.

Empresas mundiais, grandes e empresas pequenas; com muito capital e tecnologia até empresas com recursos minguados e processos arcaicos; com milhares de colaboradores à empresas com no máximo… 3 pessoas! Indústrias pesadas à empresas de serviços, que entregam… conhecimento!

O que sempre me chamou a atenção e, com o passar do tempo comecei a buscar e compreender é o que às tornam empreendimentos de sucesso ou não.

Acredito fortemente, que isso tem a ver com algo que nós seres vivos possuímos: o DNA. Embora esse assunto não seja novidade, tenho certeza que nunca é demais tratar sobre ele.

DNA é a sigla em inglês do ácido desoxirribonucleico (ADN, em português). É um composto orgânico, cujas moléculas contém as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos. Genes que todos nós conhecemos), são seguimentos do DNA responsáveis por carregar a informação genética.

Ou seja, cada indivíduo possui o seu e, extrapolando, cada Empresa ou Organização possui o seu! Não existem duas pessoas com o mesmo DNA!

Esse DNA, atualmente muito usado em marketing, com relação à marca, é o que pode caracterizar Empresas ou Organizações de sucesso, daquelas que se arrastam; vencedoras, daquelas que sucumbem.

Esse DNA está imbricado nessas Organizações e Empresas, e é formado pelos valores, princípios que as sustentam, e que é dito, exposto, formal. Mas também é composto pelo que não é dito, não é falado, é informal e está no agir e no fazer das pessoas que as compõem.

Vamos tratar mais sobre isso no próximo post … por enquanto, pense… Qual é o DNA da sua Empresa ou Organização? Qual é o DNA da Organização e Empresa para a qual você dedica uma parte importante de sua vida? Você está contribuindo para que esse DNA venha carregado de genes vencedores? Ou…

Abraços!

José Luís Möllmann

josemollmann@hotmail.com

Governo oficializa crédito para agronegócio (Agência Estado)

Dando continuidade aos nossos post “positivos”, recebemos a notícia, através da Agencia Estado, de que o Governo oficializou crédito para agronegócio. Serão destinados R$ 10 bilhões para financiamento de capital de giro para agroindústrias, indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas e cooperativas agropecuárias.

A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de criar uma linha de crédito de R$ 10 bilhões para financiamento de capital de giro para agroindústrias, indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas e cooperativas agropecuárias entrou em vigor hoje, com a publicação da Portaria nº 203 no “Diário Oficial da União”.

Assinada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a portaria, com data de 7 de maio deste ano, repassa os R$ 10 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), encarregado de operar a linha de crédito levando em consideração os financiamentos contratados a partir de 16 de abril de 2009 e até 31 de dezembro de 2009.

A linha de crédito foi aprovada pelo CMN em reunião extraordinária no dia 18 de abril, com o objetivo de aliviar as dificuldades de crédito que afetaram os diversos setores exportadores do agronegócio, em conseqüência da crise financeira internacional. Um dos segmentos mais atingidos, de acordo com avaliação do Ministério da Agricultura, foi o de frigoríficos.

O número de trabalhadores demitidos nos maiores frigoríficos do País e nas empresas ligadas ao setor pode chegar a 100 mil, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) e da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). E sete grandes frigoríficos pediram recuperação judicial.

Crédito habitacional mantém ritmo forte de expansão (Agência Estado)

Em março, o total da carteira de crédito destinado à habitação apresentou expansão de 2,5% ante o mês anterior, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central.

O crédito do sistema financeiro nacional destinado à compra de imóveis continua com ritmo aquecido. Em março, o total da carteira de crédito destinado à habitação apresentou expansão de 2,5% ante o mês anterior, elevando o total para R$ 64,137 bilhões, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central. É mais que o dobro da expansão registrada na carteira total de crédito, que em março cresceu 1% na comparação com fevereiro.

Em 12 meses, o total das operações de crédito habitacional apresenta expansão de 40,2%, quase o dobro do crescimento da carteira total de crédito do sistema financeiro, de 25% no mesmo período. Nas operações de crédito livre para as pessoas físicas, o financiamento imobiliário teve taxa de crescimento ainda maior, de 6% no mesmo período. Com a expansão, o montante total passou para R$ 3,679 bilhões. Em 12 meses, essa carteira cresceu 38,1%. No financiamento imobiliário com recursos livres a pessoas físicas chama a atenção o volume de novas operações (concessões) realizadas em março, que somou R$ 206 milhões em março. A cifra é 48,7% maior que a registrada em fevereiro e 44,7% maior do que o apurado 12 meses antes.

Bancos públicos

O chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Altamir Lopes, prevê um crescimento de 14% no crédito total este ano, que deve atingir 44% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. Ele destacou que há uma expansão moderada do crédito depois do travamento no mercado provocado pela crise financeira internacional. Segundo Altamir, embora esteja voltando à normalidade, o crédito ainda está concentrado nos bancos públicos.

De setembro de 2008 a março deste ano, o crédito nos bancos públicos cresceu 18,3%, enquanto nos bancos privados nacionais avançou 1,5%, e nos bancos privados estrangeiros, 3,5%, informou Altamir. “Para o crédito voltar à normalidade, esse crescimento precisa ser mais disseminado”, afirmou o chefe do Depec, enfatizando que o movimento de retomada do crédito precisa ocorrer nos bancos pequenos e médios, os que mais sofreram com a falta de liquidez. Nesse sentido, Altamir lembrou a criação do novo Recibo de Depósito Bancário (RDB), que permite captação de recursos nos bancos pequenos e médios com garantia de até R$ 20 milhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Segundo Altamir, citando dados da Cetip, neste mês, desde que começou essa nova modalidade de captação de recursos, foram levantados R$ 3,2 bilhões até o dia 21. Segundo ele, o RDB ainda vai surtir efeito nos indicadores de crédito.

Dados parciais

Altamir anunciou que o estoque da carteira de crédito com recursos livres apresentou em abril, até o dia 8, expansão de 1,4% na comparação com o fim de março. Essa expansão foi gerada pelas operações destinadas a empresas, que tiveram crescimento de 1,7%. No mesmo período, os empréstimos destinados às famílias cresceram 0,9%.

Ele também informou que o juro médio nessas operações permaneceu estável em 39,2% ao ano no período. Nas operações para as empresas, houve ligeiro aumento da taxa, de 0,1 ponto para 29% ao ano. Nos empréstimos para pessoas físicas, foi registrada queda de 0,1 ponto para 50% ao ano. Altamir também informou que o spread médio dessas operações permaneceu em 28,5 pontos porcentuais, mesmo patamar observado no fim de março. Nos financiamentos às pessoas jurídicas, houve elevação de 0,1 ponto para 18,1 pontos porcentuais. Para as famílias, houve trajetória contrária, com redução de 0,1 ponto, para 39,6 pontos porcentuais. Spread é a diferença entre o custo pago pelo banco para captar recursos e o juro que ele cobra dos clientes.

Altamir avaliou que a tendência do spread é de redução nos próximos meses, principalmente para pessoa física. Isso acontece, segundo ele, porque a inadimplência nessas operações tende a permanecer estável com possibilidade de redução, “na medida em que a oferta de crédito cresce e os clientes passam a ter a possibilidade de rolar as dívidas passadas”. Segundo ele, as pessoas físicas endividadas devem procurar linhas como o crédito pessoal e o consignado para refinanciar seus compromissos, já que os bancos, principalmente os públicos e os grandes privados, têm aumentado a oferta de suas linhas.