FINEP anuncia pacote de R$ 1,2 bi com recursos da Subvenção Econômica (Fonte: www.finep.gov.br)

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A FINEP vai lançar um pacote de editais com recursos da Subvenção Econômica, que serão aplicados nos próximos três anos, no valor de R$ 1,2 bilhão. A iniciativa, adiantada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, durante a abertura da 64ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), apresenta três eixos: chamadas centralizadas pela Financiadora, editais em parceria com outras instituições e também chamadas contemplando a integração de instrumentos financeiros, como a própria Subvenção, o crédito e apoio a instituições científicas e tecnológicas (ICTs). Em breve, será divulgado o cronograma para seleção de projetos.

No caso dos editais descentralizados, a FINEP irá repassar verbas para que parceiros se responsabilizem pela organização e seleção dos projetos de acordo com as demandas regionais, totalizando cerca de R$ 200 milhões.

Já entre os editais centralizados (em torno de 700 milhões), serão contempladas áreas como Defesa, Nanotecnologia e Materiais, Biotecnologia, TICs e Tecnologia Assistiva, esta última também meta do Programa Viver Sem Limite, do Governo Federal.

Lançado durante a Rio+20, o Brasil Sustentável – conjunto de iniciativas voltado à aplicação de R$ 2 bilhões (recursos reembolsáveis e não reembolsáveis) em projetos “verdes” –, também terá chamadas organizadas pela FINEP com recursos provenientes da Subvenção Econômica.

Além dos novos editais, a Financiadora irá disponibilizar recursos da Subvenção para o PAISS (Plano de Apoio à Inovação dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico). Criado no ano passado por intermédio de uma parceria com o BNDES, seu objetivo é fomentar projetos que visem ao desenvolvimento, à produção e à comercialização de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa  a partir da cana-de-açúcar.

A expectativa em relação ao PAISS é combinar os recursos da Subvenção com as linhas de crédito da Financiadora. Está na pauta, ainda, um novo programa na área de Petróleo e Gás, que também promoverá a combinação de diferentes instrumentos da FINEP. Os dois programas movimentarão cerca de R$ 300 milhões em três anos.

Prêmio FINEP anuncia vencedores da Região Sul (Fonte: Finep)

trofeu2010Nesta quarta-feira (10/11), a FINEP premiou 16 inovadores do Sul do Brasil, entre empresas, fundações e instituições de ensino e pesquisa. Os vencedores nas seis categorias regionais foram: a Adenam-Associação da Juventude defensora da natureza de Matelandia (PR), em Tecnologia Social; a Techresult Soluções em Tecnologia da Informação (PR), eleita a melhor Pequena Empresa; a Dentscare (SC), na categoria Média Empresa; e o Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (SC), também considerado a melhor Instituição de C&T. A Wirhlpool (SC) – Embraco foi a vencedora em Gestão da Inovação e Fernando Alberto Grazziotin (RS) ganhou o troféu de Inventor Inovador. Continue lendo “Prêmio FINEP anuncia vencedores da Região Sul (Fonte: Finep)”

Você realmente inova no seu segmento ou simplesmente “melhora” o que já existe de inovador?

Recentemente li um artigo na Revista Amanhã (www.amanha.com.br) de autoria do André Coutinho, Sócio-diretor da consultoria Symmetics. Ele é mais conhecido como profissional que participou do prefácio da edição brasileira do livro “A Estratégia do Oceano Azul”! Neste artigo, da Revista Amanhã, ele critica o modo conservador pelo qual as empresas pensam os seus negócios!

Sempre ouvi comentários positivos sobre o conteúdo deste livro, mas nunca tive a oportunidade de lê-lo. Inclusive já até publicamos um artigo escrito pelo José Luís Möllmann comentando sobre este assunto (clique aqui).

Mas voltando ao artigo do André Coutinho, cujo título é “Não basta jogar o jogo”, percebo o quanto nós estamos distantes e talvez indisciplinados para gerarmos inovações em nossos negócios, sempre ficamos no óbvio, ou seja, em “espaços já explorados” pelos nossos concorrentes e em alguns casos pelos nossos benchmarking. Essa posição cômoda e arriscada é decorrente da nossa cultura de baixa criatividade, assim como do conservadorismo que ainda impera nas organizações / empresas, ou seja: “os que estão em cima mandam e acham que pensam / inovam e os de baixo apenas executam”!

Em uma das partes da entrevista, André Coutinho “descarrega a metralhadora”:

“Se você modelou o plano estratégico apostando só na diferenciação, o chinês fará exatamente o mesmo produto pela metade do preço. Isso vale para qualquer produto em qualquer setor”.

Reserve um tempo para ler na íntegra a entrevista do André Coutinho na Revista Amanhã, clique aqui!

Também sugiro a leitura do livro “A Estratégia do Oceano Azul”, clique aqui!

Também, para os preguiçosos ou que gostam de ler resenhas de livros, recomendo os seguintes arquivos, que estão salvos no website www.scribd.com :

  • Apresentação “A Estratégia do Oceano Azul” – autor: Raimundo Miranda (clique aqui), e;
  • Resenha “A Estratégia do Oceano Azul” – autor: Mário Ferreira (clique aqui)

E você é INOVADOR ou é COPIADOR DE INOVAÇÕES? Deixe seu comentário!