Conselho de Administração: Como colocar em prática!

Antes restrito a um pequeno grupo de empresas, os conselhos de administração se multiplicaram nas companhias brasileiras nos últimos anos.

Apenas entre as listadas em bolsa, são 375. Na teoria, o papel do conselho é zelar pelo interesse dos acionistas e traçar estratégias. Mas muitos deles existem apenas para cumprir as exigências da Comissão de Valores Mobiliários. “Ainda são comuns os conselhos que funcionam apenas no papel”, diz Heloísa Bedicks, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

Neste post, iremos publicar tres arquivos que irão auxiliar a colocar em prática o Conselho de Administração em suas organizações:

  1. Reportagem publicada pela Revista Exameedição 143, sob o título “Como fazer – Conselho para valer”, de autoria de Lucas Amorim. Nesta reportagem, através de um “infográfico”, o autor apresenta as leis de ouro aplicadas pela Localiza. A saber, a maior empresa de locação de automóveis do país. Clique aqui para ter acesso a este “infográfico”;
  2. Manual IFC de Governança para Empresas Familiares, clique aqui para ter acesso a este manual, e;
  3. Guia Prático de Governança Corporativa, clique aqui para ter acesso a este guia.

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Sucessão familiar: Novas gerações começam a assumir empresas processadoras de vidro (Fonte: Revista Vidro Plano)

Capturar2Dando continuidade aos nossos artigos e posts sobre sucessão familiar nas organizações brasileiras, localizamos um excelente artigo, publicado na revista Vidro Plano (edição 434) que descreve como o segmento de empresas processadoras de vidro estão administrando / gerenciando esta situação. No artigo, vocês poderão analisar os depoimentos de 16 empresas deste segmento, ou seja, como na prática, a sucessão familiar funciona … ou não funciona!

Clique aqui e acesse a reportagem na íntegra.

Clique aqui os últimos artigos que publicamos sobre este assunto!

O desafio do processo de sucessão em empresas familiares tem solução!

CapturarDando continuidade aos posts que publicamos sobre “empresas familiares”, hoje li um artigo muito interessante publicado no Portal HSM, pela Renata Bernhoeft (sócia da Bernhoeft Consultoria Societária e co-autora do livro Família, Família, Negócios à Parte). Dos artigos que já li sobre este assunto este posso considerar o mais claro e objetivo em termos de apresentar a realidade dos processos sucessórios em empresas familiares, mas principalmente apresentando uma solução digna de análise!

No artigo, Renata Bernhoeft mostra que o grande obstáculo de resolver os problemas sucessórios familiares é de tentar fingir que podemos resolver enxergando somente por uma dimensão, ou seja, a dimensão da gestão dos negócios, esquecendo que as dimensões da família e do patrimônio influenciam neste processo de sucessão familiar. O título do artigo é sugestivo: “Sucessão Tridimensional”.

No artigo, a autora sugere basicamente três sucessores para cada uma das dimensões a serem ajustadas. A partir desse ponto de vista, cai por terra a imagem de um sucessor único, o “escolhido”, geralmente aquele que vai assumir a gestão dos negócios. Na verdade, mais adequado é pensar em sucessores. Em outras palavras, considerando que cada um dos sistemas exige um processo de sucessão específico, os sucessores são aqueles que se legitimam na liderança de cada uma das três esferas família, patrimônio e empresa que compõem a sociedade familiar, assim como em seus diversos fóruns de decisão. Nos círculos da família e do patrimônio, o sucessor é necessariamente um dos familiares. Na empresa, pode ser um familiar ou não.

No final deste artigo, a autora salienta que a busca da legitimidade é fundamental, pois é importante que os futuros sócios participem ativamente da definição das futuras lideranças, a fim de que estas obtenham a legitimidade necessária para o exercício do poder, resumindo os primos, sobrinho e / ou filhos dos fundadores tem que demonstrar em suas atitudes que estão dispostos a substituir os fundadores.

Na sequencia, apresentamos o artigo na sua íntegra. Aos nossos clientes, desejamos que este artigo ajudem em seus planejamentos sucessórios. Ficaremos no aguardo dos seus comentários!

Sucessão Tridimensional – por Renata Bernhoeft

Mercados do mundo inteiro acompanharam com atenção os meses durante os quais se desenrolou o processo de sucessão de Jack Welch no comando da General Electric, até que o conselho de administração aprovou o nome de Jeff Immelt que assumiu a presidência da empresa em setembro de 2001. Todas as atenções se voltavam para a empresa, suas principais lideranças, suas características. Nada mais natural: nessa esfera se dariam os fatos decisivos para o futuro da organização.

Enquanto o processo sucessório em companhias como a GE acontece fundamentalmente em uma dimensão a da gestão dos negócios, a sucessão nas empresas de controle familiar se caracteriza por ser tridimensional. E esse aspecto vem sendo observado cada vez com maior atenção tanto pelos membros das famílias empresárias como pelo mercado clientes, fornecedores, instituições financeiras, concorrentes etc.

As sociedades familiares são sistemas constituídos por três subsistemas: o da família, o do patrimônio e o da empresa. Inicialmente esses sistemas se confundem na figura centralizadora do fundador. No entanto, com a inevitável pulverização do patrimônio e, consequentemente, do poder de decisão ao longo das gerações, cada uma dessas esferas se distingue mais claramente e adquire dinâmica própria de crescente relevância.

Continue lendo “O desafio do processo de sucessão em empresas familiares tem solução!”

O verdadeiro papel do DONO da empresa, qual é?

interrogaçãoEsta semana recebi uma sugestão de leitura de um cliente, sendo que o artigo relatava sobre qual seria o melhor lugar na empresa para o DONO, ou seja, o fundador se posicionar principalmente quando aquela fase inicial de “abertura da empresa”, ou seja, a era do empreendedorismo finalmente termina e a empresa começa a tentar buscar espaço em um mercado que normalmente é extremamente agressivo e muito profissional.

Quantas vezes em minhas atividades de consultoria percebo a “olhos vistos” que o dono do negócio, ainda se considera infelizmente na fase do empreendorismos e busca fazer tudo … sem fazer nada e reclamando que os seus empregados não conseguem entender a sua forma de pensar e agir! Pobre coitado destes donos de empresa, se tornam angustiados, normalmente realizando tarefas no qual não gostam … protelando … procrastinando (vide aqui o artigo que comentamos sobre este mau hábito) e não conseguindo fazer bem aquilo que possuem mais “tesão”, ou seja, gosto por fazer!

Bom, o artigo que este cliente me sugeriu “caiu como uma luva” para as minhas análises e acredito que irão fazer o mesmo com vocês, DONOS do NEGÓCIO! Clique aqui e leia o artigo na integra!

Ficaremos no aguardo dos seus comentários!

Gerações X, Y e Z! (Por Wagner Campos)

noticia_45Continuando nossa série de artigos sobre o conflito, ou não, de gerações X e Y, segue um texto recente do Wagner Campos.

Neste texto, o autor apresenta de forma clara, a necessidade de desenvolver um clima de cooperação organizacional, ou seja, envolver as gerações X, Y e Z de forma que uma esteja preparada para respeitar as diferenças existentes e aprender uma com a outra, pois há muito conhecimento que pode ser trocado entre as duas gerações, cada um à sua realidade.

Mas como assim geração Z, não bastasse a X e Y, agora descobriram a “tal” de Z!

Clique neste link e acesse o conteúdo completo deste artigo!

Conselhos valiosos do Sr. Raul Anselmo Randon!

Conselhos do RandonOntem (17/11/09), li um artigo no Jornal Zero Hora no qual comentava sobre uma semana do empreendedorismo que esta acontecendo em Porto Alegre / RS. Neste artigo encontrei uma preciosidade … um testemunho de um empreendedor de renome que tornou-se um líder empresarial, seu nome … Sr. Raul Anselmo Randon, a quase 60 anos à frente das empresas do Grupo Randon!

Neste relato, ele apresenta de uma forma clara, objetiva e prática o que é necessário fazer para ter sucesso à frente de um negócio, sendo que a verbo chave é “reinvestir”.

Clique na figura ao lado e “escute” com atenção os seus conselhos!

Aproveito, também para convidá-los para ler uma entrevista realizada para o website do Grupo Randon, clique neste link e aprecie a sua história!

Inovar para se manter no mercado!

culture-of-innovation1A maioria da empresas no qual presto serviços de consultoria são familiares de pequeno e médio porte, e quase em todas, o maior problema não é meramente qualidade ou gestão pela qualidade. O que presencio sempre é o desafio de INOVAR, sendo que para esta “ação” não necessariamente necessitamos de “dinheiro no caixa”, mas sim … se desprender da “zona de conforto” e criar uma cultura de inovação!

As empresas de grande porte, às vezes na sua essência familiares, mas já buscando a profissionalização da sua gestão, tudo é mais fácil, por exemplo: qualificar colaboradores, obter novas tecnologias, ampliar as áreas de produção, etc. … etc. … e etcetera!

Mas vamos retornar para o “universo” das empresas familiares de pequeno e médio porte, aquelas que necessitam de tudo isso que mencionamos no parágrafo anterior e principalmente garantir que os colaboradores irão ficar por muito tempo trabalhando em suas organizações, ou seja, “reter os talentos”!

Mas a “chave”, para estas empresas é sem dúvida INOVAR … para que não sejam sucumbidas pelos concorrentes e simplesmente MORRAM!

Mas, em alguns casos o “maior concorrente” é a própria empresa, através do medo dos seus “donos” de tomar atitudes, que necessariamente não iriam necessitar de altos volumes de recursos financeiros!

Mas vamos estudar os paradigmas destas empresas essencialmente familiares, por exemplo, muitos casos não existe a delegação aos seus subordinados e não trabalham com responsabilidades.

Grande parte de empresas familiares, o dono quer ver tudo, assinar tudo, contratar, demitir, sem ele a empresa fecha. Mas a agilidade e inovação nesses casos ficam extremamente comprometidas, já que tudo depende de uma única pessoa, sem ele nada anda, os profissionais não podem opinar e nem melhorar a forma de trabalho ou os processos que são arcaicos e do tempo em que não existia computador, quem dirá internet!

Os termos INOVAR e MELHORIA CONTÍNUA para estas empresas são considerados como obstáculos, verdadeiras barreiras e não como uma poderosa “ferramenta” para a gestão estratégica da organização!

É claro que todo dono de empresa que começou seu negócio pequeno e conseguiu se estabilizar ou crescer com os processos e métodos antigos, acabam não vislumbrando novos cenários e que profissionalizando as relações da empresa, poderá obter mais sucesso e dedicar seus esforços naquilo que ele realmente é bom, que é empreender.

É como um pai que vê os filhos crescerem e no momento que precisa solta-los para o mundo (fazer viagens, sair com os amigos para as festas, etc.), acaba não tendo coragem ou habilidade para liberá-los, mas nós que somos pais de duas meninas que daqui a pouco irão para a “aborrecência”, digo, não adianta segura-los, o melhor a fazer é orientá-los, passar os seus valores e premissas, solta-los aos poucos para que possa ir se familiarizando com as novas responsabilidades e com o novo mundo, acompanhá-los de perto para verificar se as decisões estão sendo tomadas de acordo com o que foi planejado, dialogar para corrigir erros e elogiar os acertos.
Assim poderemos agir com assertividade tanto no exemplo acima quanto nas empresas familiares, que em sua grande maioria são pequenas.

É importante ressaltar que as pequenas empresas necessitam de profissionais pró-ativos e com visão generalista, que entendam do negócio, mas também de pessoas, que conheçam os clientes e os fornecedores da organização.

Em minha experiência de 14 anos de consultorias, tive a oportunidade de acompanhar o crescimento de várias empresas e posso afirmar com certeza, que o que faz a diferença para as pequenas, é a pró-atividade de seus colaboradores, alinhado ao espírito de equipe com o empreendedorismo dos sócios.

Costumo resumir que o que as pequenas empresas mais precisam para se manter no mercado é: “Profissionais com Mente Inovadora + Força Criadora = SUCESSO”, elas necessitam ter em seu quadro de colaboradores, profissionais com esse espírito aguerrido que arregaçam as mangas e buscam alternativas baratas para que a empresa seja cada vez mais competitiva no mercado.

Como conseguir manter colaboradores comprometidos e “amando” o local onde trabalham, se existem outras empresas que possuem em suas cestas de benefícios, por exemplo: convênio médico, odontológico, seguro de vida, PLR, programas de treinamentos e bolsas em faculdades, colégios, etc.?

A resposta é simples, INOVAÇÃO, a todo o momento a empresa tem que estar inovando e procurando fechar parcerias com organizações que forneçam descontos ou outros atrativos para os colaboradores, exemplo disso são convênios com farmácias, supermercados, etc., a empresa não paga nada, apenas repassa o valor descontado do colaborador e o parceiro fornece desconto e prazo para pagamento ao colaborador.

Outra parceria que pode ser firmada é com faculdades, geralmente os cursos de graduação exigem estágios que podem ser cumpridos nas empresas, como por exemplo, estudantes de fisioterapia que podem uma vez por semana aplicar na empresa palestras de terapias ocupacionais como correção postural, etc.

São alternativas que as empresas precisam buscar para agregar valor ao ser humano e sem custo.

Outro ponto importante é a LIDERANÇA, em grande parte das pequenas empresas, o líder é aquele profissional que era muito bom tecnicamente ou é o mais velho de casa, mas será que ele está preparado para assumir uma equipe, assumir as responsabilidades e buscar resultados, com e através das pessoas? Podemos afirmar que raramente ele está preparado.

O líder moderno, seja ele um profissional que atua nas grandes ou pequenas empresas, tem que ser técnico e conhecer muito bem o trabalho operacional do seu setor, mas, além disso, tem que saber gerir pessoas, motivá-las, orientá-las, influenciá-las e proporcionar um ambiente agradável para aumentar cada vez mais os resultados.

Para as pequenas empresas os caminhos para a Inovação, são mais tortuosos, porem se a organização conseguir reunir um grupo de colaboradores comprometidos, uma liderança altamente eficaz em extrair resultados da equipe e os objetivos estiver claro para todos, as inovações surgem e afloram naturalmente, já que o organograma e as burocracias são bem menores nessas organizações.

Basta a formação de um time focado em ganhar, para que os resultados sejam os melhores a cada dia!

Para as pequenas empresas, inovar é uma questão de se manter no mercado cada vez mais predatório e que muda a cada minuto, não basta ser bom naquilo que a empresa faz hoje, é preciso pensar em se sustentar ao longo dos anos, buscar a melhoria contínua e essencialmente, estar antenado as mudanças que acontecem. Para isso, contar com seus colaboradores fará a diferença na hora da competição pelo cliente.

Recentemente, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter em um evento sobre empreendedorismo, realizado em Porto Alegre/RS, foi entrevistado por renomados executivos / empreendedores, e um deles lhe perguntou: “Qual o maior patrimônio de um empreendimento?” O Sr. Gerdau não hesitou em respondê-lo: “Há 20 ou 30 anos eu dizia, podem levar todos os meus ativos, mas não levem a minha equipe. Com eles posso fazer tudo melhor de novo. Com dinheiro, você compra todo o conhecimento. Menos as pessoas. Tenho paranóia nesse sentido. “Quando se investe em pessoas, não existe limite para os resultados.

Lembrem-se os colaboradores são os maiores ativos que a empresa tem!

A Relação Pai e Filho nas Empresas Familiares (Por Stephen Kanitz)

 

Em minhas atividades de consultoria, principalmente em empresas consideradas familiares, onde a presença da 2ª. ou 3ª. geração esta atuante ou procurando o seu espaço … percebo uma grande dificuldade / desafio!

Sendo que o crescimento / sustentabilidade destas empresas … ficam na dependência de um “processo de transição de gerações”, tornando a vida / carreira profissional dos colaboradores uma eterna dúvida!

Recentemente, localizei um excelente artigo, escrito no website do Stephen Kanitz que apresenta de forma clara, orientações de como o “filho do dono” deve buscar espaço na organização / empresa, clique neste link para ler o referido artigo.