Você realiza visitas técnicas ou Benchmarking?

Na semana passada participamos de uma atividade de Benchmarking (vide post anterior), mas fica sempre uma dúvida quando realizamos estas atividades, ou seja: participamos de uma visita técnica ou realmente realizamos uma atividade de Benchmarking?

Para auxiliar nesta reflexão, poderíamos fazer outras perguntas, tais como:

  • Preparamos-nos de que forma para realizar o Benchmarking?
  • Quais os resultados que obtivemos com este Benchmarking?

Com a finalidade de tornar mais claro e aplicável esta metodologia de comparação, desenvolvemos uma Cartilha sobre este assunto, clique aqui e tenha acesso a este material. Este documento foi desenvolvido a partir do Código de Conduta da International Benchmarking Clearinghouse (IBC), clique aqui e tenha acesso, também a este material.

Fazendo Benchmarking na prática: GGB Plast visita Brinquedos Junges!

Esta semana, mais especificadamente na segunda-feira, participamos de uma atividade de Benchmarking! Vocês sabem qual é realmente o conceito de Benchmarking?

Benchmarking = Método para comparar o desempenho de algum processo, prática de gestão ou produto da organização, com o de um processo, prática ou produto similar que esteja sendo executado de maneira mais eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, visando atender as razões do desempenho superior, adaptar a realidade e implementar melhorias significativas.

Pois bem, agora que “nivelamos” o conceito, podemos continuar o assunto principal deste post. Na segunda-feira, um grupo de colaboradores, inclusive Diretores, da GGB Plast realizaram benchmarking na Brinquedos Junges. O grupo da GGB Plast era de 10 pessoas, sendo recepcionados pelo Srs. Edison Junges e Hélio Junges, Diretores da  Brinquedos Junges. A apresentação também foi conduzida pelo Sr. Geison Junges, Coordenador do Sistema de Gestão Junges.

A finalidade deste benchmarking foi de comparar e entender o processo de implementação dos requisitos do Sistema 5 – Certificação de Brinquedos, assim como a forma como foi implementada a cultura de 5S nesta empresa. Veja as imagens desta visita, logo abaixo.

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Ambas as empresas são clientes da Simples Soluções®, sendo que a GGB Plast esta em processo de implementação do Sistema 5 com um prazo pequeno de apenas 3 meses! Desta forma, sugerimos o benchmarking ma Brinquedos Junges, assim poderão perceber “in loco” e na prática como processo foi realizado, minimizando atrasos e fazendo com que os esforços sejam concentrados!

A todos da Brinquedos Junges o nosso agradecimento por receber este grupo de colaboradores da GGB Plast, e para a equipe da GGB Plast desejamos muito PIC (Participação, Interesse e Colaboração) neste projeto desafiador de buscar em 3 meses a adequação dos requisitos do Sistema 5 – Certificação de Brinquedos!

Nos próximos post, iremos explicar melhor esta metodologia de Benchmarking!

O Brasil ocupa 36ª posição em ranking da competitividade. (Fonte: FIESP)

aRecebi através do twetter da FIESP, uma noticia muito triste!

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) realiza periodicamente um levantamento no que se refere à competitividade das economias de 43 países que respondem a 90% do PIB mundial. E qual é a surpresa, talvez não tanta, somente confirma as suspeitas de forma objetiva, de que o Brasil aparece na 36ª colocação deste ranking, colocando o Brasil na classificação de economia de baixa competitividade.

No indicador de competitividade, o IC-FIESP, o Brasil já ocupou a 40ª posição em 2000 e vem subindo lentamente no ranking nos últimos anos. Neste ano, no levantamento, o Brasil ficou à frente de países como África do Sul, Venezuela, Turquia e Índia, sem comentários, por favor!

A lista é liderada pelos EUA, seguido de Noruega e Suíça. O IC- FIESP indica que os países desenvolvidos perderam competitividade. Os países asiáticos avançaram no ranking.

O estudo elaborado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP analisou 55 mil informações em oito áreas: economia doméstica, abertura da economia, governo, capital, infraestrutura, tecnologia, produtividade e capital humano.

Os principais motivos que fizeram com que o Brasil perdesse pontos no ranking foram os seguintes:

  • Alta carga tributária;
  • Juros elevados;
  • Câmbio valorizado, e;
  • Baixos investimentos educacionais e tecnológicos.

Os dados completos deste levantamento podem ser acessados através deste link.

Perfil 2008 – Indústria Brasileira de Transformação de Material Plástico

CapturarA Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) fez estudo inédito sobre o setor de transformação do plástico.

Segundo informações da RAIS/MTE de 2007, o setor da transformação do plástico possui 11.329 estabelecimentos ativos, número que se manteve praticamente estável com relação a 2006 quando havia 11.263 empresas. (aumento de 0,5% – 66 novos estabelecimentos).

O setor apresenta um grande número de pequenas empresas.

As poucas grandes empresas detêm posições de destaque dentro do mercado e são altamente competitivas em termos de tecnologia e produtos diferenciados.

Das 11.329 empresas do setor, 94,3% são consideradas pequenas empresas (até 99 empregados), 5,29% são empresas de porte médio (até 499 empregados) e apenas 1% são empresas de grande porte (mais de 500 empregados)

Os dados relativos às formas jurídicas das empresas também fornecem o parâmetro de proporção do tamanho das empresas.

Verifica-se que 85% são de sociedade limitada, 1,2% são S.A (fechada) e 0,3% são S.A (aberta) e 11% são de empresários individuais.

Aproximadamente 85% das empresas transformadoras de material plástico, estão localizadas na região Sudeste e Sul do País.

O estado de São Paulo concentra 44,6% do total de estabelecimentos no Brasil (5.061 estabelecimentos).

No Rio Grande do Sul estão 11%; em Santa Catarina 8%; no Paraná, 8%; em Minas Gerais 7%, e no Rio de Janeiro, 5% do total de estabelecimentos brasileiros.

Conforme os últimos dados disponíveis (IBGEPIA-Empresa 2006) o setor em 2007 representava cerca de 3% do total das indústrias instaladas no Brasil.

Empresas do Setor Plástico:

  • 11.329 Empresas em 2007 (aumento 0,59% em relação ao ano anterior);
  • 94,3% das empresas são de micro e pequeno porte;
  • 85% das empresas brasileiras encontram-se nas regiões Sudeste e Sul do Brasil;
  • Produção de 4,8 milhões de toneladas de resinas termoplásticas em 2008;
  • Redução de 8,6% na produção de resinas termoplásticas em relação a 2007;
  • Consumo Aparente de 5,1 milhões de toneladas de resinas termoplásticas, e;
  • Aumento de 5,3% no consumo aparente de resinas termoplásticas em relação a 2007.

Uma das características do setor de transformação de material plástico é o fato de utilizar mão de obra intensiva.

As estimativas para 2008 indicam que o setor empregava 314.794 empregados diretos (RAIS/CAGED), representando um crescimento de 1,18% comparativamente a 2007 quando haviam 311.118 empregados no setor.

De 2007 para 2008 foram criados 3.676 novos empregos diretos, mesmo considerando os impactos da crise econômica, que puderam ser observados a partir de outubro de 2008, com a redução de postos de trabalho.

Do total de empregados no setor plástico, 81% estão diretamente alocados na área de produção, 15% atuam nas áreas administrativas e de marketing e os outros 4% dizem respeito aos proprietários e sócios. (IBGE: PIA)

Quanto ao nível de escolaridade da mão de obra empregada no setor plástico, verifica-se que 48,8% dos empregados não têm o ensino médio completo, 43,7% possuem o ensino médio, 3,1% estão cursando o ensino superior e 4,3% tem o nível superior completo. (RAIS 2007)

Os dados completos da pesquisa podem ser acessados através deste link.

Entre Inovação e Novidades… Onde sua Empresa se localiza? (Por José Luís Möllmann)

Olá!

Publicado há alguns anos no Brasil, o livro A Estratégia do Oceano Azul, Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante, escrito por W. Chin Kim e Renée Mauborgne têm sido utilizados por inúmeros empresários, diretores e gerentes, buscando inspiração para seus desafios.

É um livro instigante, que trata de como transformar os negócios, como trazê-los para outros patamares de performance, capaz de criar um vácuo em relação aos concorrentes e torná-los, como o subtítulo diz, irrelevantes. E os autores utilizam vários cases para validar o conteúdo!

A grande questão para Empresas e Organizações é como fazer isso?

Dentre vários pontos tratados no livro, um deles diz respeito à Inovação e às Novidades!

Em minhas andanças tenho visto muitas empresas e organizações repetirem receitas. Buscam receitas prontas, já testadas por alguém e que, pretensiosamente, poderão caber (e resolver) seus problemas ou melhorar o desempenho. Não é a toa que grande parte de cursos e palestras (certamente você já presenciou isso em sua vida), ao longo do curso ou no final da palestra, alguém pergunta, após explicitar seu problema, qual a forma ou a receita de resolvê-lo! O que o palestrante faria frente ao seu problema.

Muitas vezes me pergunto por que isso acontece. Por que essa necessidade de ter que ter receitas prontas. Onde fica a inteligência corporativa, que é o somatório das inteligências e da expertise individual de todos os que podem ajudar a Empresa? É por dificuldades de fazer um bom diagnóstico? De manusear as ferramentas de análise? Falta de tempo? Pressão? Pouca inspiração? Porque que se usa incessante e indiscriminadamente os benchmarks (apenas eles)?

Usar benchmarks de empresas que navegam no mesmo oceano, que alteraram pequenas ações, pequenos procedimentos e que por isso conseguiram algum ganho, faz os concorrentes se impressionarem com a capacidade de criar, de inovar (?). Isso  não permite a nenhuma empresa realmente se tornar diferente, navegar no que os autores chamam de oceano azul! Copiar, com ajustes não torna ninguém líder de mercado e não permite abrir vantagens significativas da concorrência e tornar esses concorrentes… irrelevantes!

Em minha opinião, o que a grande maioria das empresas fazem não é inovar. Não trabalham com inovação. Utiliza-se de novidades! E novidades, da mesma forma, não criam barreiras, não distancia dos concorrentes.

O que fazer então?

Esses e outros assuntos relacionados vamos abordar nas próximas semanas. Sem receitas prontas, por óbvio, mas matéria-prima para pensarmos e discutirmos esses assuntos em conjunto.

Por hora um forte abraço e… sucesso!

José Luís Möllmann

josemollmann@hotmail.com