“Mistura” ou “Conflito” de Gerações nas organizações, qual é o seu caso?

geraçãoLi no jornal Zero Hora, no caderno de Empregos e Oportunidade, neste domingo passado (09/08/2009), um artigo muito interessante, que descreve os desafios das organizações em ter em seu quadro de colaboradores, profissionais de várias gerações. Para algumas organizações que não estão preparadas para esta realidade, ocorre inevitavelmente o “conflito”, mas aquelas que sabem aproveitar em benefício do bem comum, ocorre a “mistura de gerações”!

Leia o artigo, clicando neste link, e avalie qual é o ambiente da organização no qual atualmente esta inserida, e principalmente em qual geração você se enquadra!

Você é da Geração X, Y ou …?

Transitoriedade: Palavra-Chave na atualidade

 

O tema apresentado no artigo “Responsabilidade Social” teve, como objetivo, a introdução de um novo conceito na atualidade: o da “transitoriedade nas relações”. Um movimento natural que se integra às novas exigências do mundo contemporâneo. Nossa capacidade de adaptação frente a essas exigências implica em posicionamento firme diante dos desafios que a vida nos apresenta e, principalmente, diante de cada decisão que tomamos.

A mudança de mentalidade, a qual me refiro, diz respeito às competências e habilidades que ainda precisamos desenvolver para nos adaptar às exigências que resultam da transitoriedade nas relações que estabelecemos. A única certeza que temos é que toda e qualquer relação, seja no trabalho ou na vida pessoal, poderá ser interrompida em seu percurso ou modificada em suas bases, resultando em novos caminhos ou novas diretrizes. Sabe-se, contudo, que essa demanda exigirá uma nova postura diante dos acontecimentos:

  • Renunciar às certezas do passado: Tudo que considerávamos ser imutável, e que trazíamos (boa parte) em nossa bagagem cultural. Na atualidade: “Tudo muda, nada é estático”.
  • Abrir-se, contudo, para as novas possibilidades de relacionamento: Significa enfrentar e aceitar a realidade de uma sociedade em transformação e tudo que a acompanha nesta nova fase, incluindo a diversidade de conceitos e comportamentos. Nunca falamos tanto em “inclusão” como agora. A inclusão do novo, do “diferente”, de caminhos alternativos para se chegar ao mesmo fim.
  • Parar de tentar eternizar as relações (sair do processo da idealização): Vivemos tempos de transitoriedade. É preciso sair da idealização que alimenta uma fantasia onipotente baseada numa pseudo-realidade para construir uma sociedade que se fundamenta no “real”. Significa sair do discurso e das identidades (representações sociais) para adotar uma postura de maior comprometimento e responsabilidade social.

Para desenvolver essas competências precisamos nos comprometer (nos envolver) com o processo de evolução contínua de uma nova sociedade que se reinventa a cada momento. O importante é tentarmos extrair o que há de melhor nesse processo. Aprender com os erros ou tropeços é essencial para nossa evolução. Pessoas de sucesso estão abertas para o “novo”, para as novas possibilidades. Elas assumem os riscos naturais que a vida apresenta, mantendo o foco no resultado de suas experiências.

Qual é o DNA da sua Empresa ou Organização? (Por José Luís Möllmann)

Olá!

A partir dessa semana, todas as quartas-feiras, estarei postando uma coluna neste WeBlog!

A intenção é manter um canal de conversa, no qual poderemos discutir idéias, pontos de vista e abordar temas diversos sobre as Organizações, quaisquer que sejam os setores (primeiro, segundo e terceiro).

As opiniões e os pontos aqui colocados são frutos de anos de atuação e análise sobre as mesmas.

Fica aqui meu convite para uma boa leitura e aguardo suas observações.

Um abraço e boa leitura!

Qual é o DNA da sua Empresa ou Organização?

Há muito no mercado, sem medo de errar, acredito ter tido a oportunidade de conhecer algumas milhares de Empresas e Organizações, pelo País afora.

Empresas mundiais, grandes e empresas pequenas; com muito capital e tecnologia até empresas com recursos minguados e processos arcaicos; com milhares de colaboradores à empresas com no máximo… 3 pessoas! Indústrias pesadas à empresas de serviços, que entregam… conhecimento!

O que sempre me chamou a atenção e, com o passar do tempo comecei a buscar e compreender é o que às tornam empreendimentos de sucesso ou não.

Acredito fortemente, que isso tem a ver com algo que nós seres vivos possuímos: o DNA. Embora esse assunto não seja novidade, tenho certeza que nunca é demais tratar sobre ele.

DNA é a sigla em inglês do ácido desoxirribonucleico (ADN, em português). É um composto orgânico, cujas moléculas contém as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos. Genes que todos nós conhecemos), são seguimentos do DNA responsáveis por carregar a informação genética.

Ou seja, cada indivíduo possui o seu e, extrapolando, cada Empresa ou Organização possui o seu! Não existem duas pessoas com o mesmo DNA!

Esse DNA, atualmente muito usado em marketing, com relação à marca, é o que pode caracterizar Empresas ou Organizações de sucesso, daquelas que se arrastam; vencedoras, daquelas que sucumbem.

Esse DNA está imbricado nessas Organizações e Empresas, e é formado pelos valores, princípios que as sustentam, e que é dito, exposto, formal. Mas também é composto pelo que não é dito, não é falado, é informal e está no agir e no fazer das pessoas que as compõem.

Vamos tratar mais sobre isso no próximo post … por enquanto, pense… Qual é o DNA da sua Empresa ou Organização? Qual é o DNA da Organização e Empresa para a qual você dedica uma parte importante de sua vida? Você está contribuindo para que esse DNA venha carregado de genes vencedores? Ou…

Abraços!

José Luís Möllmann

josemollmann@hotmail.com

As empresas investem em máquinas e esquecem do capital humano, os colaboradores!

Antes de iniciarmos este assunto, gostaria de convidar à todos para uma análise do que Clarence Francis, que dirigiu a empresa General Foods nas décadas de 1930 e 1940, pensou sobre “Gestão de Talentos”:

Você pode comprar o tempo de um homem, pode comprar sua presença física em um dado lugar, pode até comprar uma determinada quantidade de movimentos musculares por hora ou por dia, mas não pode comprar o seu entusiasmo, não pode comprar a sua iniciativa, não pode comprar a sua lealdade, não pode comprar a sua dedicação de corações, mentes e almas.

Você precisa ganhar essas coisas!

Às vezes, como é difícil justificar para um cliente, neste caso um diretor ou sócio de que um colaborador necessita se capacitar em um determinado assunto, a fim de que o projeto de implementação de um sistema de gestão obtenha sucesso garantido!

Existem as exceções, mas a regra prevalece, ou seja, a empresa investe alto, por exemplo, 300 000 mil reais em um conjunto de equipamentos, mas não quer “gastar” 300 reais em um treinamento! Ainda persistem os erros na gestão do capital humano nessas empresas. Prioriza-se o ativo operacional, por exemplo, uma linha de máquinas, em detrimento dos colaboradores!

Os investimentos em treinamento são escassos. Recomenda-se um gasto equivalente a 0,5% a 1% da receita bruta ao ano, mas raramente se atinge um décimo disso! Muitas empresas não hesitam em investir altas cifras em um equipamento … ou conjunto de equipamentos, mas quase sempre a resposta é NÃO para gastos em cursos técnicos, por exemplo.

Não se trata apenas de uma questão cultural, relacionada à visão de negócio e ao comportamento dos proprietários ou principais acionistas e executivos. Essas empresas raramente contam com um departamento de recursos humanos estruturado, que possa desenvolver uma política de cargos e salários, sistemas de remuneração variável, programas de treinamento e medidas de retenção de talentos. Normalmente o que existe é um departamento de pessoal, vulgo DP, e que em muitas empresas é apelidado de “DEPRÊ”, pela sua restrita, passiva e burocrática atuação.

É preciso enxergar além das máquinas. As máquinas poderão ser substituídas rapidamente. Já as pessoas, ao contrário, levarão anos para serem formadas e, se nada for feito, rapidamente serão perdidas ou desencorajadas a manter um comportamento proativo, que as levarão a agregar valor à sua empresa e ao negócio de seus clientes.

Quanto vale um profissional talentoso? Muito mais do que possamos imaginar … E a sua ausência é ainda mais cara!

Qual o efeito produzido pela falta de processos consistentes, seguros e alinhados com as necessidades e expectativas de seus clientes? Provavelmente, um desastre!

Não tenha receio de investir em pessoas, processos e tecnologia. E também não espere resultados no curtíssimo prazo. Trata-se de um projeto de médio e longo prazo, e que lhe proporcionará resultados positivos no futuro!

A sobrevivência e a perpetuação das empresas dependerá de seus talentos, da consistência de seus processos e do valor agregado.

E você, dono e/ou gestor de empresa … esta investindo 0,5% a 1% da receita bruta ao ano … em manter os talentos em suas organizações?

E você, responsável pelo “DEPRÊ”, ops … desculpe departamento de pessoal … esta conseguindo convencer o seu diretor em mudar esta visão? Fazendo perceber que não se “gasta” em treinamento … e sim investe-se em pessoas! Que o ativo principal da empresa são as pessoas certas … nos locais certos!

E você, gestor de RH, esta conseguindo desenvolver e manter os talentos da organização?

Mandem os seus comentários!