Empregos de futuro! (Fonte: Veja)

Dando continuidade ao post que publicamos sobre “O ano Zero da Economia Limpa e As 200 melhores e piores profissões do mundo!” … recentemente li um reportagem da Revista Veja (Edição 2145 – número 52 – 30/12/2009), comentando sobre as oportunidades / profissões criadas por um mundo atento ao zelo contra o aquecimento global!

São 10 profissões / empregos de futuro:

  1. Agricultor;
  2. Técnico Florestal;
  3. Portador de MBA em negócios verdes;
  4. Fabricante de turbina eólica;
  5. Biólogo conservacionista;
  6. Desenvolvedor de sistemas de sustentabilidade;
  7. Urbanista;
  8. Reciclador;
  9. Instalador de energia solar;
  10. Empreiteiro da eficiência energética

Acesse todo conteúdo desta reportagem, clicando neste link.

O ano Zero da Economia Limpa (Fonte: Veja)

capa380Recentemente li uma séria de reportagens sobre as perspectivas para os próximos anos sobre “economia limpa”. As reportagens foram publicadas pela Revista Veja (Edição 2145 – número 52 – 30/12/2009).

Aqui fica um recado para as empresas desenvolverem produtos / serviços com foco na “economia limpa”!

Nesta série de reportagens / estudos, a equipe de jornalista da Revista Veja, apresenta as 10 ideias e posturas de um novo mundo!

Seguem abaixo, os links para que possamos refletir sobre o que queremos sobre sustentabilidade para os próximos anos!

  1. Ecodesign
    O apagar das luzes da lâmpada de Edison
    Emissão zero em cidade nos Emirados Árabes
  2. Carros elétricos
     A chegada dos primeiros modelos de grandes montadoras
  3. Executivos verdes
    O perfil do líder moderno dentro das empresas
  4. Energias renováveis
    O vento é limpo mas ainda custa caro
  5. Logística reversa
    A reciclagem de resíduos já é bom negócio
  6. Responsabilidade
    Apagar o passivo ambiental vale dinheiro
  7. Propaganda
    A militância (e a polêmica) na publicidade
  8. Globalização 2.0
    A era da cidadania global
  9. Capital natural
    Está na hora de cobrar pelos recursos naturais
  10. Créditos de carbono
    Falta ainda saber quanto custa poluir

A seguir copiamos na íntegra o texto introdutório para esta série de 10 reportagens:

Svante Arrhenius era um desconhecido físico sueco quando, em 1896, fez um alerta: se a humanidade continuasse a emitir dióxido de carbono na atmosfera no mesmo ritmo que fazia desde a alvorada da Revolução Industrial, em 1750, a temperatura média do planeta subiria de maneira dramática, em decorrência do efeito estufa.

Pouca gente escutou o apelo de Arrhenius em seu tempo, um período sem carros, sem megalópoles, com apenas 1,2 bilhão de pessoas no mundo. Quase ninguém seguiu seu raciocínio na maior parte do século seguinte. Foi assim até que novas evidências científicas surgiram, além das catástrofes naturais. E nos anos 1960 brotou uma ideia romântica, utópica e alternativa de preservação da natureza. Ela hoje entrou na corrente principal do pensamento ocidental, ajudou a transformar os processos de produção industrial e moldou o perfil dos líderes empresariais que conduzem o capitalismo no século XXI. Há muito ainda a ser feito. Evidentemente, é um frágil equilíbrio, mas trata-se, agora, de agir já para pagar menos depois.

Um relatório produzido em 2006 pelo economista inglês Nicholas Stern, então no Banco Mundial, indica que investir imediatamente, a cada ano, 1% do PIB global pode evitar perdas de até 20% desse mesmo PIB até 2050. É informação que os líderes reunidos na COP15, em Copenhague, neste mês, tinham com nitidez. Esses números não os fizeram avançar muito, em uma cúpula que entrará para a história pelos tímidos resultados que ofereceu. Não há problema. Existe uma mensagem clara: os estados não se entendem, escorregam na burocracia e em interesses egoístas, mas a iniciativa privada saiu na frente. As empresas e a sociedade já fazem mais e melhor que os governos no combate ao aquecimento global. Eles ainda patinam para entregar sua principal – se não única – contribuição, a de definir um quadro institucional estável e favorável à livre-iniciativa, à inovação e ao empreendedorismo.

A seguir, VEJA faz um amplo painel dos lançamentos de produtos, das ideias e das posturas que, a partir de 2010, começarão a delinear mais claramente o cotidiano baseado na economia limpa.

Legislação Brasileira – Aplicação de Multas Ambientais (Por Daniela de Matos)

Na última edição da Revista “FEPAM em Revista” – Vol. 3 – N.01 – Janeiro a Julho de 2009 (clique aqui para acessar), o técnico da FEPAM, Mauro Gomes de Souza discute a situação da questão legal na aplicação de multas e sanções. A Legislação Brasileira de Meio Ambiente estabelece multas entre R$ 50,00 e R$ 50.000.000,00. Um valor extremamente amplo que gera uma série de perguntas como o autor coloca:

a)     Como aplicar esta penalização de forma não arbitrária?

b)    Como fazer com que uma determinada infração tenha um valor de multa semelhante, se aplicado por um ou por outro fiscal ambiental?

resp_s_ambientalEstas perguntas geraram uma discussão na FEPAM e esta publicou, em 18/12/2008, a Portaria nº 65/2008, que estabelece, de modo objetivo e quantificado, quais as motivações, os agravantes e as atenuantes que devem ser levados em conta no momento do cálculo do valor da multa a ser aplicada, sem deixar de levar em conta a situação econômica do infrator e a gravidade da infração. A Portaria ajuda a entender melhor como as multas são calculadas e a diminuir a interpretação dos fiscais no momento da aplicação das multas. Esta Portaria pode ser acessada na íntegra, páginas eletrônicas da FEPAM, em http://www.fepam.rs.gov.br/legislacao/arq/Portaria065_2008.pdf.

Fico à disposição de vocês!

Daniela de Matos

Email: daniela@essencialambiental.com.br

MSN: danidematos@pop.com.br

Engenheira Química / Consultora Ambiental – www.essencialambiental.com.br

Fontes alternativas de energia (Por Daniela de Matos)

mb_etanol_santacruzComo comentado no último post deste WeBlog, a busca de energias alternativas vem crescendo e o Brasil está evoluindo muito nesta questão. O país é um dos pioneiros na utilização do etanol como combustível, levando esta tecnologia e know-how para outros países que estão apostando nesta alternativa energética.

A cidade de Caxias do Sul/RS também esta atuando neste campo como mostra a reportagem do Jornal Pioneiro de 12 de dezembro de 2009:

Onde cita que a Universidade de Caxias do Sul (UCS) pretende assinar ainda este ano um acordo de colaboração com Centro de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A parceria visa ao desenvolvimento de um processo mais econômico para a obtenção das enzimas responsáveis pela quebra do bagaço e da palha de cana-de-açúcar, liberando açúcares para a produção de etanol por fermentação.

Com estas novas alternativas energéticas poderemos contribuir para uma menor emissão de CO2 e diminuição do aquecimento global, objetivo desejado por todos conforme discutido esta semana na Conferência Sobre Mudanças Climáticas de Copenhague (COP15).

Fontes alternativas de energia (Por Daniela de Matos)

furacao-de-energia-azulO mundo atual preocupa-se muito em buscar fontes de energia renováveis, alternativas que substituam o atual modelo energético que está fortemente focado em combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão). Os combustíveis fósseis são uma fonte de energia não renovável que esta se esgotando e por isso busca-se alternativas.

Alguns exemplos de fontes alternativas de energia são: energia hidráulica de rios e correntes de água doce, energia solar do sol, energia eólica dos ventos, energia de fontes de biomassa, energia maremotriz que vem dos mares e oceanos, etc.

Além destes exemplos podemos citar a energia que vem da água salobra, também chamada de energia azul. Esta energia é proveniente da mistura da água do mar com água doce e utiliza o processo de osmose ou eletrodiálise reversa. A energia azul ou osmótica é uma fonte renovável sem emissão de poluentes e que os pesquisadores consideram como energia limpa que dentro de poucos anos se tornará competitiva.

A Statkraft, empresa que vem pesquisando a energia osmótica desde 1997, lançou o primeiro protótipo deste tipo de energia na Noruega este ano. O presidente e CEO da Statkraft, Bard Mikkelsen declara “essa nova tecnologia gera eletricidade simplesmente misturando água. Novas soluções para atender aos desafios climáticos podem estar mais próximas do que esperamos, o que me dá certeza de um futuro promissor”.

No link abaixo, poderemos acompanhar a construção da primeira usina de energia osmótica:

 http://www.osmosefilmer.com/engelsk2.html

São alternativas como esta que nos trazem esperança de um mundo melhor para as futuras gerações.

Veja mais detalhes da reportagem sobre energia osmótica na edição 347 da revista água online: http://www.aguaonline.com.br/

Lavagem verde (Por Tatiana Wegner Ypsilanti)

greenwashedLi um artigo na Revista Seleções do mês de novembro de 2009 (página 33), que fala sobre a “Lavagem verde”, a autora, Mariusa Colombo, que é bióloga e professora da Unisinos (RS), comenta o engano que os selos colocados nas embalagens dos produtos podem ocasionar para o consumidor, a lavagem é como se o “produto tomasse um banho verde”.

Geralmente esses selos fazem com que o consumidor pense e até creia que está fazendo sua parte com o meio ambiente, já que estas figuras passam uma imagem assim, sem que isso seja real!

É como se o produto fosse empacotado em uma embalagem de presente “orgânica”, limpando a consciência da gente…

Existe um website que fala mais a respeito dos sete pecados da lavagem verde (http://sinsofgreenwashing.org/findings/greenwashing-report-2009/).

Além disso, existem definições, como exemplo típico a palavra biodegradável, que no dia-a-dia as pessoas mal percebem que não entendem o significado verdadeiro desta palavra e o que isso significa para o meio ambiente.

As pessoas acreditam que o produto biodegradável pode ser descartado em qualquer momento, em qualquer lugar, em qualquer quantidade e sem o mínimo de cuidados. Mas não é bem assim, como a definição1 mesmo diz o material biodegradável pode ser decomposto, isso não significa que sempre será, pois existe uma série de fatores que contribuem para uma degradação ótima, como por exemplo, concentração, temperatura, pH, umidade etc.

1Biodegradável é todo material que após o seu uso pode ser decomposto pelos microorganismos usuais no meio ambiente. Desta forma o material quando se decompõe, perde as suas propriedades químicas nocivas em contato com o meio ambiente. É uma qualidade que a sociedade atual exige de determinados produtos como, por exemplo, de detergentes, de sacos de papel, de embalagens diversas, etc. Assim diminui-se o impacto das manufaturas do homem sobre o meio ambiente.

Oceanos cooperam com a redução de CO2 (Por Tatiana Wegner Ypsilanti)

ocean

Os oceanos têm grande importância na regulagem do nosso clima, absorvendo cerca de 25% de todo o dióxido de carbono gerado pela humanidade.

Infelizmente os oceanos “estão sofrendo”, ou seja, não estão mais dando conta de acompanhar o aumento das emissões. A conseqüência poderá ser desastrosa para o clima no futuro do planeta!

Isso é o que indica agora uma pesquisa recente, feita nos Estados Unidos da América, publicada na Revista Nature nesta quinta-feira (19/11/09). O artigo “Reconstruction of the history of anthropogenic CO2 concentrations in the ocean”, de Samar Khatiwala e outros, pode ser liido por assinantes da Nature em www.nature.com.

Samar Khatiwala, da Universidade Columbia, e colegas estimaram que os oceanos absorveram um recorde de 2,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono resultantes da queima de combustíveis fósseis em 2008. Mas, com o aumento na quantidade total de emissões, a proporção absorvida pelos oceanos desde 2000 caiu em cerca de 10%.

Enquanto trabalhos anteriores haviam atribuído a mudança à diminuição do ozônio na estratosfera e a alterações na circulação oceânica induzidas pelas mudanças climáticas, a nova pesquisa sugere que o motivo é mais simples: os oceanos chegaram ao limite, tanto físico como químico, de sua capacidade de absorver o dióxido de carbono.

“Quanto mais dióxido de carbono, mais ácido fica o oceano, reduzindo a capacidade de manter o CO2”, disse Khatiwala. “Por causa dessa conseqüência, com o tempo o oceano se torna um repositório menos eficiente do carbono antrópico. A surpresa é que podemos estar diante das primeiras evidências disso, talvez combinado com a circulação mais lenta por causa do aumento nas emissões.”

Segundo o estudo, o acúmulo de carbono industrial nos oceanos aumentou enormemente na década de 1950, à medida que os oceanos passaram a tentar acompanhar o ritmo acelerado das emissões em todo o mundo.

As emissões continuaram a crescer e, no ano 2000, atingiram tal volume que os oceanos passaram a absorver menos CO2 proporcionalmente, ainda que o total em peso tenha continuado a aumentar. Hoje, segundo a pesquisa, os oceanos mantêm cerca de 150 bilhões de toneladas de carbono industrial, um terço a mais do que em meados da década de 1990.

A Causa Verde traz lucro para as empresas (Por Daniela Matos)

A Revista Guia Exame de Sustentabilidade de novembro de 2009 traz uma série de reportagens sobre SUSTENTABILIDADE apontando inclusive a empresa Walmart como “Empresa Sustentável do Ano”.

pilaresEntre as reportagens destacamos a entrevista realizada com o consultor americano Andrew Winston com o título “COMO LUCRAR COM A NOVA ECONOMIA”. Andrew destaca que as empresas que pretendem adotar políticas verdes devem em primeiro lugar entender que ecoeficiência não é custo! Ele destaca que a mentalidade ultrapassada de que a adoção de práticas ambientais custa caro deve desaparecer, mas que para isso ainda há muito que se fazer.

Algumas práticas de sustentabilidade são exemplificadas:

  • Adotar tecnologias energéticas mais eficientes e econômicas, e;
  • Mudar as estruturas físicas da empresa para aumentar luminosidade natural, reuso da água, etc.

Como diz Andrew o mais importante nesta busca para a ecoeficiência é que as empresas dêem pequenos e contínuos passos para a sustentabilidade ganhando assim o meio ambiente a empresa lucrando.

Treinamento: Operação de Estação de Tratamento de Efluentes – Novembro e Dezembro de 2009

Operação de ETENesta semana que se inicia estamos divulgando mais um treinamento aberto oferecido pela Evolutiva Centro de Desenvolvimento Profissional na cidade de Caxias do Sul / RS:

  • Operação de Estação de Tratamento de Efluentes

Clique neste na figura ao lado e obtenha informações detalhadas sobre este treinamento.

Teremos uma turma, nos dias 30 de novembro, 01, 02, 03 e 04 de dezembro.

Maiores informações entrem em contato pelo telefone (54) 3025 2333 ou pelo e-mail evolutiva@evolutivadesenvolvimento.com.br.

Falta pouco para um novo acordo mundial sobre mudanças climáticas – 15ª. Conferência das Partes em Copenhagen (Por Daniela de Matos – www.essencialambiental.com.br)

COP15-logo-smallA 15.ª Conferência das Partes (COP-15) acontece entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, em Copenhagen, Capital da Dinamarca. O encontro é considerado o mais importante da história recente dos acordos multilaterais ambientais, pois tem por objetivo estabelecer o tratado que substituirá o Protocolo de Quioto, vigente de 2008 a 2012. 

Uma atmosfera de expectativa envolve a COP-15, não só por sua importância, mas pelo contexto da discussão mundial sobre as mudanças climáticas. Aparecem aí questões como o impasse entre países desenvolvidos e em desenvolvimento para se estabelecer metas de redução de emissões e as bases para um esforço global de mitigação e adaptação; os oito anos do Governo Bush, que se recusou a participar das discussões e do esforço de combate á mudança do clima; a chegada de Barack Obama ao poder nos EUA, prometendo uma nova postura; os recentes estudos científicos, muitos deles respaldados pelo IPCC – Grupo Intergovernamental de Mudanças Climáticas que escreveu seu último relatório sobre o clima em Junho de 2008 – e econômicos, com destaque para o Relatório Stern o qual relata um estudo encomendado pelo Governo Britânico sobre os efeitos na economia mundial das alterações climáticas nos próximos 50 anos, realizado pelo economista Britanico do Banco Mundial Sr. Nicholas Stern.

O objetivo brasileiro em Copenhague é conseguir que os países desenvolvidos cortem, até 2020, suas emissões para um nível entre 25% e 40% abaixo do de 1990. Já os países em desenvolvimento devem trabalhar com um “um desvio significativo do crescimento normal de suas emissões”, diz o negociador-chefe do Brasil em Barcelona, Luiz Alberto Figueiredo Machado, do Itamaraty.

Veja na Tabela a seguir as propostas de alguns dos principais países no contexto mundial.

Países Sua meta ou proposta
União Européia Compromisso de reduzir as emissões de CO2 até 2020 em até 20% abaixo do nível de 1990. Se os outros países acompanharem, eles se comprometem em aumentar esta redução em até 30%.
USA Planejam até 2020 uma redução de 17%, porém baseada no ano de 2005. Em comparação com 1990 significa uma redução de somente 6%.
Japão Concordaram em reduzir os gases do efeito estufa até 2020 em no mínimo 15% em relação ao ano de 2005 o que representa uma redução de somente 8 ou 9% em base ao ano 1990. Além disso, no Protocolo de Kioto o Japão já havia acordado em reduzir 6% de suas emissões.
China Pequim não quer até o momento aceitar nenhum tipo de acordo com relação a redução de CO2.
Índia Também a Índia já deixou claro mais de uma vez que o pais não quer assumir nenhum compromisso formal de redução de CO2.
Austrália O país discute propostas do governo para que até 2020 a emissão de CO2 se reduza a 5% em comparação a 2000. Se outros países também se comprometerem na redução eles se comprometem em reduzir até 15% no mesmo período.

Fontes:

  • http://www.portalodm.com.br;
  • http://pt.wikipedia.org;
  • www.jornalfloripa.com.br, Ciência – Thursday, November 05, 2009, e
  • http://www.spiegel.de – publicado em 09/11/2009.