Sentimento de inferioridade (Por Maria de Lurdes Fontana)

estimaMuitas pessoas queixam-se de dificuldades para resolver conflitos pessoais devido à baixa estima e o sentimento de inferioridade.

O mais comum é as pessoas se sentirem inferiores aos colegas de trabalho, aos irmãos, aos vizinhos, etc. É óbvio que o sentimento de inferioridade vem acompanhado quando há comparação naquilo que buscamos e acreditamos. Perpassa a idéia de que o outro é feliz. O outro consegue. O outro pode. As pessoas querem se igualar aos outros, geralmente “pensando” que é o modelo de ser.

A igualdade não existe porque pessoas não são todas iguais. A diversidade, a heterogeneidade dos seres humanos é que traz a evolução e não dá espaço para que  o outro seja inferior. É diferente, mas não inferior.

Outro fator que pode causar o aumento do sentimento de inferioridade é o medo. Talvez por experiências já vividas, ou por situações que não aconteceram ainda. O passado não se muda, o futuro ainda não veio. E o presente? Este pode ser enfrentado com espírito altivo de que daqui por diante os pensamentos e ações estão voltados à melhoria das emoções.

Perceber onde estão os pensamentos que deprimem as ações como a inveja, o ciúme, o orgulho. Geralmente a “cura” destes sentimentos que atrapalham nossa vida vem através da valorização, da descoberta de si mesmo, do potencial que você não consegue ver, mas os outros veem.

Então, buscar aconselhamentos, equilíbrio e espiritualidade são, sem dúvida, um passo de grandeza e superioridade.

Maria de Lurdes Fontanadudyfontana@brturbo.com.br

As múltiplas fases da mulher. (Por Maria de Lurdes Fontana)

dia_internacional_da_mulherMulher, no dicionário significa pessoa do sexo feminino; depois da puberdade esposa. Em pleno século 21, este conceito simples é “meio ultrapassado”.

Talvez a singularidade da mulher em si, reporte o quão é difícil contextualizar a mulher pela sua dualidade. A mulher de muitas fases e qualidades, que decide, que ama, que serve, que vibra, que supera, que sofre, que se transforma em mãe, é a mesma que não é valorizada como deveria. Que às vezes fica em segundo plano.

Acredito que há avanços, embora lento. Há uma simbiose mútua entre as mulheres e homens nas trocas de vantagens entre si, a tal ponto de que surge a figura da mulher-mãe. Que sem dúvida é a experiência mais “completa” do conceito de mulher. Mulher que se entrega e não se cansa nas múltiplas fases e tarefas que lhes cabe.

Encontra tempo para fazer além do que poderia ter feito. Assim como há um tempo para cada coisa, há uma fase para cada período na vida da mulher. A mulher vive de fases, que vez ou outra, é pega pela raiva e depois passa.

A mulher soube se incorporar no mundo dos homens e, como eles mesmo dizem, impossível entender e compreender as mulheres.

Acredito que pela mobilidade e facilidade que a mulher tem se mudar, se reciclar e assimilar os desafios tornando-a mais parecida com o “jeito” masculino de ser. Há uma fase em que a mulher é tão segura de si, que pode pactuar o mundo eminentemente masculino, com ares de ternura e graça, (que lhes é peculiar) e que os homens pela sua natureza, ainda resistem em não ser.

Parabéns mulheres!

Até o próximo sábado!

Maria de Lourdes Fontanadudyfontana@brturbo.com.br

Atitude e Motivo. (Por Maria de Lurdes Fontana)

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Grande parte da conduta humana, sobretudo a conduta social, seria inexplicável sem o conceito de “atitude”, que de modo geral tem recebido diversas interpretações.

Além dos processos motivacionais, é possível encontrar na atitude, componentes cognitivos e afetivos. De fato, tem-se percebido a interconexão entre as variáveis de caráter emotivo da personalidade, isto é, a relação entre os traços do temperamento e as atitudes.

Por outro lado, cabe definir as atitudes como algo mais distante das “tendências” e mais próximo das “convicções”, que guiam a ação mediante o reforço da orientação para um determinado objetivo. Nessa perspectiva, uma atitude é menos específica que um motivo, uma vez que não se refere a uma tendência realmente existente, mas somente à probabilidade de que ela possa ocorrer em determinadas circunstâncias.

Outra diferença entre motivo e atitude é no caráter relativamente variável entre um e outro e dependendo da persistência há uma disposição geral do indivíduo de enfrentar os fatos de determinada maneira. Na linguagem geral, o termo tende, porém, a ser particularizado: fala-se, assim, de uma atitude agressiva perante certas situações por parte de uma pessoa, o que não implica que ela possua, habitualmente, uma personalidade agressiva. Porém nem sempre de fato é dado como verdade absoluta, pois pode ser o reflexo e uma reação decorrente da uma ação.

Por fim, afirma-se que as pessoas tendem a ter certas atitudes dependendo do seu temperamento.

Até o próximo sábado!

Maria de Lourdes Fontanadudyfonttana@brturbo.com.br

Sobra Tecnologia, mas Falta Qualificação! (Por Maria de Lurdes Fontana)

untitledAs novas tendências tecnológicas surgem ao mesmo tempo em que faltam pessoas qualificadas para exercer as mais variadas atividades de trabalho.

Enquanto que as empresas da região buscam profissionais para atender demandas operacionais. Nota-se que as carências são de natureza técnica.

Os quarentões de plantão estão notando que houve um hiato entre o ensino fundamental e o médio.

Acredito que ao concluir o ensino médio, poderia se ter cursos de qualificação e/ou aptidão ao trabalho com foco e especifico, com o objetivo de oportunizar o aluno a ter maior clareza, na escolha de sua profissão.

Percebe-se que os adolescentes iniciam muito cedo a vida acadêmica, trazendo frustração quando não tem certeza de que aquele curso é o que verdadeiramente gostaria fazer. Faculdade já não é mais um diferencial.

Hoje os diferenciais estão na junção de dois fatores: prática e aprendizado baseado naquilo que se faz.

Aprender fazendo, iniciando com trabalhos voluntários, estágios e encontrar sentido no que é feito. Buscar saber e entender porque está fazendo, qual a finalidade daquilo que faz e voltar-se a aprender todos os dias.

Há muitas fantasias de que algumas profissões são mais importantes devido ao status.

Eu diria que o perfil da pessoa que exerce com prazer o seu trabalho, vai alinhando o individuo até que faz parecer que “nasceu para fazer aquilo”. Eu conheço pessoas que tem a “cara” do seu trabalho. E lhes garanto que são felizes, e provavelmente estes trabalham para aprender e até ganham dinheiro.

Até o próximo sábado!

Maria de Lourdes Fontanadudyfonttana@brturbo.com.br

É preciso ter paciência (Por Maria de Lurdes Fontana)

ÍndiceDe tempos em tempos reflito e observo as pessoas que vão e vem. Nota-se que muito se fala e pouco se escuta. Embora a todos, é sabido o quanto é importante termos a Paciência, nem sempre sabemos ter essa virtude.

O significado de paciência é saber esperar a hora certa, no momento certo e da maneira certa. Paciência é esperar, planejar para saber como agir diante do que estamos esperando. É juntar em compasso de espera, o que vem há seu tempo, com sabedoria e discernimento.

A mente humana é fascinante quando se elabora o desejo naquilo que esperamos e com certeza o desejamos alcançar.

Há de se ter a convicção de que para algumas situações temos que esperar para ser atendidos, para chegar a “sua” vez e assim por diante.

O inesperado é tão comum ocorrer que quando temos a virtude da paciência, teremos sabedoria para sair do desconforto e partir para a ação. Infelizmente não conseguimos “elaborar” muito bem este tempo e deixar acontecer.

Talvez muitos, buscam o alivio da espera, nos balcões das farmácias e drogarias. Mas há sempre uma saída no intuito de juntar-se aos outros, nossos pares. E vejam que muitas soluções vêm de encontro à presença dos mais próximos, e a aqueles que confiamos e acreditamos. O ser humano não é completo sozinho.

Ter o domínio das escolhas que fazemos e agir com muita paciência.

Até o próximo sábado!

Maria de Lourdes Fontanadudyfonttana@brturbo.com.br

Sempre há um recomeço (Por Maria de Lurdes Fontana)

recomeço 4Desde sempre o ser humano busca conhecer e entender os processos de vida e morte. Não tem como deixar de falar sobre a vida sem pensar na morte. É o inicio e o fim de um projeto único que passa de geração em geração e mesmo sem dar-se conta, são fases contínuas e repetidas num ciclo interminável de evolução ou não, dependendo do entendimento de cada um.

Já falamos das escolhas e que são frutos das opções que fizemos e para toda causa há um efeito.

Não há o positivo sem o negativo. Não existe o sim quando não se considera os “nãos”. É tão antigo este caminho que nem sempre nos damos conta do óbvio.

Quando há as respostas, mudam-se as perguntas sejam elas quais forem, levam sempre ao mesmo começo: somos seres incompletos e necessitados do outro e de um Ser Superior.

E quando pensamos que os “outros” existem para servir e nos ajudar a sermos completos, entendemos das verdades que não mudam e nem passam… se perpetuam.

Em qualquer lugar, onde quer estejamos, estamos acompanhados da nossa consciência. É uma grande companhia!

Na verdade somos humanos independentes pela nossa capacidade, mas totalmente dependentes pela nossa natureza evolutiva.

A cada dia se renova as propostas de vida com energia para aquele que sabe qual é o seu propósito ou projeto de vida.

Deus tem um plano, um projeto para cada um, mas nem todo mundo sabe ao certo qual é. A busca deste conhecimento passa pela fé e oração.

Até o próximo sábado!

Maria de Lourdes Fontanadudyfonttana@brturbo.com.br

As pessoas mais necessárias (Por Maria de Lurdes Fontana)

CapturarA vida tem sentido quando se conhece e o ritmo e o rumo certo. Mas quem conhece? Para saber é preciso arriscar a procurar e querer buscar.

E mais ainda ter vontade de decifrar os códigos secretos da individualidade de cada componente da família.

Primeiramente, e sem sombra de dúvida, as pessoas mais necessárias são os pais. Sem eles nós nem existiríamos. São eles que dão a base sólida (ou não) aos filhos e assim seguir adiante no estado de crescer e multiplicar. É na família que se aprende as virtudes e as vicissitudes da vida de cada um.

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A Rotina (Por Maria de Lurdes Fontana)

Rotina[34]Houve-se falar que a rotina é a vilã do ser humano, impedindo-o de ousar, criar, inovar e desafiar.

Se pararmos um pouco e olhamos os processos de um dia comum, ou seja, desde o acordar e o deitar, vemos que há coisas que são muito repetitivas. O lado negativo da rotina é quando inibe e priva as pessoas do contato com outras pessoas e dar-se a oportunidade de se desenvolver no coletivo.

A rotina é necessária para ter a noção de regularidade e a constância das ocupações e tarefas. Assim como há as estações do ano, há também as mudanças de comportamento, pensamento e atitudes e são perfeitamente normais. São ciclos temporais em que vai-e-vem das coisas com a finalidade de parecer diferente, sob o olhar de quem olha.

De tempos em tempos muda tudo na vida desde os aspectos físicos, emocionais e comportamentais. Somos seres evolutivos e incapazes de viver do mesmo jeito por muito tempo. Tanto o emocional como o corporal necessita da rotina para reorganizar-se formando um elo para a transformação. A rotina dá sentido e ordem das coisas, mesmo quando insistimos em “achar” que nada muda.

A rotina é tão necessária para a vida que sem ela seria a maior confusão. Se deixarmos de fazer a rotina de uma casa por alguns dias, vira uma grande confusão e desorganização.

A rotina precisa ser vista e entendida como algo externo, ou seja, o fazer de tarefas e coisas que enxergamos. O malefício da rotina é quando é interna, que sufoca nossos talentos, deixando-nos vulneráveis e passivos diante da vida.             

Até o próximo sábado!

Maria de Lurdes Fontanadudyfontana@brturbo.com.br

Qualidade de Vida (Por Maria de Lurdes Fontana)

qualidadedevida1Sempre que se aborda temas que se relacione com o modo de se viver, a tendência é pensar que é fácil e simples. A mim, é tão difícil quanto a muitas pessoas que conheço.

Cada pessoa tem seu estilo e seu modo de entender os processos de vida e de trabalho.

Geralmente quando se fala em qualidade de vida, pensa-se em comer bem e melhor, vestir-se confortavelmente e de alguma maneira “ficar” sem trabalhar.

Desde os primórdios dos tempos sabe-se que trabalho não mata ninguém, mas a qualidade de como se trabalha, faz toda a diferença. Primeiro é preciso gostar do que se faz. Mesmo que em algum momento se faça tarefas que não agradam, mas pensar em fazer bem o que dá prazer faz esquecer os desconfortos das atividades menos prazerosas.

Valorizar o gosto por aquilo que fazemos.

Costumeiramente ouve-se falar em “desacelerar” e, que o ritmo do nosso tempo é muito frenético, aumentando o stress, e a qualidade de vida cai, porque o individuo adoece.

O stress impacta na parte física e mental do organismo e cada individuo responde de maneira diferente. Há diversas doenças que o stress causa que vai desde uma úlcera até um simples zumbido no ouvido.

Aprenda a prestar atenção ao seu estado físico para identificar quais as necessidades para diminuir o ritmo de maneira a sintonizar mente-espírito, corpo e ambiente. A partir disso, busque orientação para desacelerar o ritmo das atividades e saia da rotina.

Treinar nossa mente para criar novas alternativas de rotas e caminhos para sair do desconforto.  

Até o próximo sábado!

Maria de Lurdes Fontanadudyfontana@brturbo.com.br

Dia dos Namorados (Por Maria de Lurdes Fontana)

Como sempre há de se ter um motivo para comemorar datas e, por conseguinte, o Dia dos Namorados não pode passar em branco.

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Faz-se necessário comprar presentes, viajar ou desfrutar de momentos a dois em nome do amor e dos laços que os une. Este é o dia para comemorar as conquistas de poder ficar juntos, mesmo diante de tantas adversidades. E o egoísmo é a maior delas. Recentemente uma pesquisa apontou a dificuldade das pessoas “encontrarem” alguém para amar, para conviver, para chamar de seu ou sua.

Quando buscamos alguém para namorar cria-se um sentimento de pertença entre ambos. Muitas pessoas querem fazer coisas mirabolantes e o amor é algo sereno, paciente, exige sabedoria, confiança, responsabilidade. Cresce e aumenta com o tempo, através do conhecimento.

E nota-se que muitos casais não têm tempo para aprender e construir juntos. Quando se começa um relacionamento ambos assumem um passivo emocional, racional, com as manias e jeitos diferentes. No começo parece que é fácil, mas depois com o tempo ou no primeiro conflito terminam tudo.

Hoje as pessoas estão tão distantes umas das outras. É bem verdade, que a tecnologia colabora para encurtar distancias, e como consequência alguns não consegue se relacionar com pessoas de maneira presencial.

E, estamos vivendo num mundo de pessoas solitárias, exigentes consigo mesmas, achando que é o outro que vai preencher o vazio existencial. É necessário estar bem “resolvido” primeiro para depois completar-se com o outro. Caso contrário, é melhor só, estando bem, do que mal acompanhado.     

Até o próximo sábado!

Maria de Lurdes Fontanadudyfontana@brturbo.com.br