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Durante a apuração dos votos para a presidência, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, domingo à noite, um renomado comentarista político em análise para a televisão comentou que este será o “congresso de pior qualidade dos últimos anos, em função do currículo de alguns candidatos eleitos”.

Queremos acreditar que este analista político esteja equivocado. No entanto, não há como não nos chamar a atenção, certos candidatos como:

  • Tiririca, o “ex-palhaço” de circo.  Com seu slogan, “pior do que tá não fica”;
  • Ronaldo Esper – aquele “colunista” da TV que esteve envolvido com furto de vasos em cemitério;
  • Aquela candidata cujo número era 1969, que lambendo os lábios, vestida em sumária lingerie preta, repetia o bordão “vote com prazer”;
  • Juca Chaves, humorista de longa data;
  • Maquila, com sua dicção, luva de Box e soqueando saco de areia, e;
  • Mulher Pera, esta exibindo um desempenho mais vulgar ainda do que a de número 1969.

Estes candidatos representam sem dúvida um voto de protesto da população, protesto este que surgiu no tempo em que se escreviam nas cédulas de papel, o nome de candidatos inexistentes como “Macaco Tião”, ou “Zé Ninguém”, mas diferente desta época que já não existe mais, agora com “eles” e “elas” são candidatos e a com a urna eletrônica, esta nova abordagem de “voto de protesto” se torna uma realidade tristes!

Certamente este protesto é motivado por velhas caras e velhos discursos de candidatos, quando não filhos, netos, irmãos ou primos de outros velhos candidatos, em meio a tantas denuncias de corrupção e impunidade. Basta dizer que o STF em todos os anos de sua existência condenou apenas um político, ainda assim em regime semiaberto.

O problema é que os partidos, agora sabendo da disposição de grande parcela da população em realizar este “voto de protesto”, lançam estes candidatos hilários, tragicômicos.  Problema sim, porque um candidato estilo “Tiririca”, ao fazer mais de um milhão de votos, leva consigo, pelo sistema eleitoral brasileiros, vários outros candidatos da legenda dos partidos coligados inclusive.

Neste sistema de representatividade por legenda o eleitor na verdade cai em uma armadilha, ao pensar que está votando em determinado candidato, mas na verdade está elegendo outro, que ele não conhece, de outro partido inclusive, em função das coligações feitas.

Nosso país queria  ensinar o Dunga que nunca foi técnico de time algum a ser técnico da seleção brasileira na copa do mundo. Talvez ensine a ser integrante do congresso nacional, a algum destes candidatos eleitos estilo “Tiririca” que nunca tiveram experiência alguma em política ou administração pública!

E as pesquisas que apontavam para existência de segundo turno na sucessão presidencial ? Todas cometeram equívocos ?  Creio que mereceríamos uma explicação.

A calma e tranquilidade com que transcorreram as eleições em todo o país demonstram nossa cidadania.   Nosso desejo de decidir a sucessão presidencial em segundo turno demonstram a soberania de nossa nação. Nós brasileiros somos maiores do que as pesquisas ou de qualquer outro tipo de “rolo compressor”.

Demonstramos maturidade política ao querer ouvir mais uma vez apenas os dois candidatos majoritários e suas propostas, frente a frente, com o mesmo tempo e espaço antes de decidirmos qual deles irá presidir a nação pelos próximos quatro anos.

Boa semana a todos!

Ivo Ricardo Lozekam

Email e MSN: ivoricardo@terra.com.br

Consultor de Empresas na Área Tributária

Membro do IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário