A importância da Auditoria Ambiental iniciando na escola. (Por Tatiana Wegner Ypsilanti)

A Auditoria é um exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, cujo objetivo é averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas (em conformidade) à consecução dos objetivos.

A Auditoria Ambiental tem foco nas questões ambientais e é um instrumento de gestão, que deve permitir fazer a avaliação não só nos sistemas de gestão já implementados, mas também sobre o desempenho dos equipamentos instalados em um estabelecimento de uma empresa, para fiscalizar e limitar o impacto de suas atividades sobre o Meio Ambiente e avaliar o cumprimento de legislações pertinentes à empresa, como por exemplo, o atendimento aos requisitos da Licença de Operação.

É importante ressaltar que mesmo que uma empresa possua Licença de Operação válida, isto não significa que ela esteja cumprindo todos os requisitos exigidos na sua licença, ou ainda, que ela esteja realizando somente as atividades permitidas na sua licença. Assim vemos quão grande é a importância das auditorias ambientais e que trabalhar com uma empresa auditada traz mais segurança para o empreendedor, já que por lei a responsabilidade do resíduo gerado, mesmo depois da entrega ao destinatário, continua sendo do gerador do resíduo.

CapturarMas o mais importante é começar a conscentização pela preservação do meio ambiente, por exemplo na escola, localizei dois guias para serem utilizados pelos professores e alunos, o programa chama-se “Eco-Escola“, desenvolvido pelo Ministério da Educação de Portugal. Acesse os dois guias através dos links abaixo:

Fico à disposição de vocês!

Tatiana W. Ypsilanti

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Ajuda contra enchentes. (Por Tatiana W. Ypsilanti)

Hoje em dia a frequência e gravidade das enchentes aumentaram no mundo inteiro, principalmente devido a grande poluição do meio ambiente. A enchente já virou rotina em alguns locais do mundo. Como se vê nas noticia atualmente, cidades como São Paulo vivem lutando contra este problema.

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Muitas mãos, muitos sacos, muita força,muito tempo: Construção de um muro de sacos de areia.

Foto: Torsten Bätge; Bundesanstalt Technisches Hilfswerk (Organização Técnica Nacional de Ajuda)

A próxima enchente com certeza vira e como se pode observar na foto, em algum lugar na Alemanha na ultima enchente, o velho saco de areia e ainda o melhor amigo do homem contra as enchentes.

Mas parece que ele já esta começando a perder seu lugar…

Em novembro de 2009, em uma feira sobre enchentes em Hamburgo, na Alemanha (Messe Acqua alta), surgiram varias inovações no sistema de ajuda contra enchentes. Entre elas, o uso de uma espécie de mangueira gigante parece ser genial.

Thomas Tjaden da empresa EU-Flood-Control (www.eu-floodcontrol.eu) ,que já participou na ajuda contra varias enchentes, declara: Um saco de areia precisa ser cheio e para isso e necessária a colaboração de muitas pessoas.  Sua empresa oferece a alternativa de um sistema de mangueiras. “Uma mangueira substitui 500 sacos de areia e eu posso carregar ela nas costas”. As mangueiras são cheias com a própria água da enchente ou com ajuda de hidrantes e tem um comprimento de 15 metros. “Em 30 minutos dois homens treinados podem construir uma barreira de 100 metros”.

Clique aqui e acesse um vídeo sobre a utilização desta tecnologia de contenção.

As mangueiras tem a vantagem de serem resistentes a produtos químicos. Thomas diz: “Nos vimos na enchente do Rio Elbe em 2002. Os sacos de areia que tiveram contato com a água contaminada tiveram que ser depois destinados corretamente. Os sacos foram queimados e a areia levada para aterros. Alem disso, durante a construção da barreira a ajuda de voluntários é grande, inclusive do exercito. Mas depois que a enchente termina quem leva todos os sacos embora?” A mangueira depois do uso e enxaguada e enrolada e fica pronta. E os custos? Em um único uso o custo da mangueira seria igual ao dos sacos de areia, mas e claro se descarta o custo de destino final e não se considera que a mangueira e reutilizável.

Bibliografia:  The Epoch Times Deutschland Nr. 45/09

http://www.epochtimes.de/articles/2009/11/27/521572.html

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Compromisso com o clima. (Por Tatiana W. Ypsilanti)

CapturarNo dia 31 de janeiro de 2010, dia em que finalizou o prazo para os países colocarem no Acordo de Copenhague as metas e detalhes de seus programas de redução de emissões, foi a oportunidade para que as nações que pressionam por um acordo do clima demonstrem que estão falando realmente sério sobre essa questão. Isso significa que o prazo acabou para os países declararem por escrito o que eles irão fazer para manter o mundo fora do nível de perigo (dois graus centígrados). Para grande parte dos países isso significa aumentar enormemente os compromissos assumidos até o dia de hoje.

Os países emergentes – Grupo BASIC, composto pelo Brasil, África do Sul, Índia e China  se encontraram em Nova Delhi no final de janeiro para fazerem programas de mitigação voluntária no âmbito do Acordo.

Parece que até ontem (08/02/10), 92 países já aderiram ao Acordo de Copenhague. Juntos, eles respondem por 80,6% das emissões globais. Isso quer dizer que, se todos cumprirem as metas apresentadas, conseguiremos reverter a atual tendência de aquecimento do planeta?

Para Gaines Campbell, especialista em clima do Vitae Civilis que acompanhou a COP15 durante todo tempo, as metas não são ousadas o suficiente e apontam para um aumento médio da temperatura do planeta em torno de 4 graus centígrados. Mas para o Trevor Houser, do Peterson Institute for International Economics, as metas apresentadas podem, sim, ficar dentro do limite de 2 graus estabelecidos pelo Acordo como teto para o aumento da temperatura do planeta.

Creio que ainda surgirão muitas negociações, pontos de vista e ideias sobre o clima, mas se ninguém quiser realmente assumir compromisso, nunca chegaremos a meta almejada e nem mesmo próximos dela. Se todos cumprirem suas promessas, o clima e o planeta inteiro agradecerão.

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A “BICI” merece o seu lugar! (Por Tatiana Wegner Ypsilanti)

Foi lendo um artigo na revista mensal do CREA – RS (clique aqui para ler a reportagem), que me inspirei para escrever sobre este assunto.

É realmente muito importante que possamos encontrar uma maneira de minimizar a emissão de gás carbônico e nada melhor do que cortar o mal pela raiz, eliminando um pouco o CO2 através da diminuição de carros que circulam por aí.

No Brasil são cerca de 32 milhões de carros rodando diariamente, destes circulam 3 milhões no Rio Grande do Sul, sendo somente em Porto Alegre 360mil. Em Caxias do Sul, onde a população é de cerca de 400 mil habitantes, circulam aproximadamente 215 mil veículos, ou seja, mais de 1 carro para cada 2 habitantes. É realmente horrorizante escutar estes números, e pior ainda, saber que essa situação só tende a piorar… Hoje em dia ficou muito mais fácil comprar um carro e os financiamentos estão cada vez mais acessíveis.

Uma solução simples seria a conscientização da sociedade em geral para o uso da “magrela”. Na Europa, por exemplo, a bicicleta é um meio de transporte reconhecidamente limpo e muito utilizado, que ainda contribui para a saúde física.

Infelizmente, a bicicleta no Brasil ainda não ganhou seu lugar, apesar do Brasil ser um dos maiores produtores de bicicletas do mundo (terceiro produtor mundial com média 5 milhões de unidades por ano), além da falta de reconhecimento, a bicicleta não é respeitada pelos carros nas ruas, faltam ciclovias, falta controle dos agentes policiais, falta manutenção das bicicletas, falta proteção dos ciclistas, falta estacionamento, etc.

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Haia (Holanda) – Estacionamento de bicicletas na estação central de trens de Haia. Moradores da cidade se deslocam de casa até a estação de bicicleta e pegam o trem para o trabalho, em outra cidade.

Foto: Marcello Casal JR/ABr

Lavagem verde (Por Tatiana Wegner Ypsilanti)

greenwashedLi um artigo na Revista Seleções do mês de novembro de 2009 (página 33), que fala sobre a “Lavagem verde”, a autora, Mariusa Colombo, que é bióloga e professora da Unisinos (RS), comenta o engano que os selos colocados nas embalagens dos produtos podem ocasionar para o consumidor, a lavagem é como se o “produto tomasse um banho verde”.

Geralmente esses selos fazem com que o consumidor pense e até creia que está fazendo sua parte com o meio ambiente, já que estas figuras passam uma imagem assim, sem que isso seja real!

É como se o produto fosse empacotado em uma embalagem de presente “orgânica”, limpando a consciência da gente…

Existe um website que fala mais a respeito dos sete pecados da lavagem verde (http://sinsofgreenwashing.org/findings/greenwashing-report-2009/).

Além disso, existem definições, como exemplo típico a palavra biodegradável, que no dia-a-dia as pessoas mal percebem que não entendem o significado verdadeiro desta palavra e o que isso significa para o meio ambiente.

As pessoas acreditam que o produto biodegradável pode ser descartado em qualquer momento, em qualquer lugar, em qualquer quantidade e sem o mínimo de cuidados. Mas não é bem assim, como a definição1 mesmo diz o material biodegradável pode ser decomposto, isso não significa que sempre será, pois existe uma série de fatores que contribuem para uma degradação ótima, como por exemplo, concentração, temperatura, pH, umidade etc.

1Biodegradável é todo material que após o seu uso pode ser decomposto pelos microorganismos usuais no meio ambiente. Desta forma o material quando se decompõe, perde as suas propriedades químicas nocivas em contato com o meio ambiente. É uma qualidade que a sociedade atual exige de determinados produtos como, por exemplo, de detergentes, de sacos de papel, de embalagens diversas, etc. Assim diminui-se o impacto das manufaturas do homem sobre o meio ambiente.

Oceanos cooperam com a redução de CO2 (Por Tatiana Wegner Ypsilanti)

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Os oceanos têm grande importância na regulagem do nosso clima, absorvendo cerca de 25% de todo o dióxido de carbono gerado pela humanidade.

Infelizmente os oceanos “estão sofrendo”, ou seja, não estão mais dando conta de acompanhar o aumento das emissões. A conseqüência poderá ser desastrosa para o clima no futuro do planeta!

Isso é o que indica agora uma pesquisa recente, feita nos Estados Unidos da América, publicada na Revista Nature nesta quinta-feira (19/11/09). O artigo “Reconstruction of the history of anthropogenic CO2 concentrations in the ocean”, de Samar Khatiwala e outros, pode ser liido por assinantes da Nature em www.nature.com.

Samar Khatiwala, da Universidade Columbia, e colegas estimaram que os oceanos absorveram um recorde de 2,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono resultantes da queima de combustíveis fósseis em 2008. Mas, com o aumento na quantidade total de emissões, a proporção absorvida pelos oceanos desde 2000 caiu em cerca de 10%.

Enquanto trabalhos anteriores haviam atribuído a mudança à diminuição do ozônio na estratosfera e a alterações na circulação oceânica induzidas pelas mudanças climáticas, a nova pesquisa sugere que o motivo é mais simples: os oceanos chegaram ao limite, tanto físico como químico, de sua capacidade de absorver o dióxido de carbono.

“Quanto mais dióxido de carbono, mais ácido fica o oceano, reduzindo a capacidade de manter o CO2”, disse Khatiwala. “Por causa dessa conseqüência, com o tempo o oceano se torna um repositório menos eficiente do carbono antrópico. A surpresa é que podemos estar diante das primeiras evidências disso, talvez combinado com a circulação mais lenta por causa do aumento nas emissões.”

Segundo o estudo, o acúmulo de carbono industrial nos oceanos aumentou enormemente na década de 1950, à medida que os oceanos passaram a tentar acompanhar o ritmo acelerado das emissões em todo o mundo.

As emissões continuaram a crescer e, no ano 2000, atingiram tal volume que os oceanos passaram a absorver menos CO2 proporcionalmente, ainda que o total em peso tenha continuado a aumentar. Hoje, segundo a pesquisa, os oceanos mantêm cerca de 150 bilhões de toneladas de carbono industrial, um terço a mais do que em meados da década de 1990.