Fontes alternativas de energia (Por Daniela de Matos)

furacao-de-energia-azulO mundo atual preocupa-se muito em buscar fontes de energia renováveis, alternativas que substituam o atual modelo energético que está fortemente focado em combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão). Os combustíveis fósseis são uma fonte de energia não renovável que esta se esgotando e por isso busca-se alternativas.

Alguns exemplos de fontes alternativas de energia são: energia hidráulica de rios e correntes de água doce, energia solar do sol, energia eólica dos ventos, energia de fontes de biomassa, energia maremotriz que vem dos mares e oceanos, etc.

Além destes exemplos podemos citar a energia que vem da água salobra, também chamada de energia azul. Esta energia é proveniente da mistura da água do mar com água doce e utiliza o processo de osmose ou eletrodiálise reversa. A energia azul ou osmótica é uma fonte renovável sem emissão de poluentes e que os pesquisadores consideram como energia limpa que dentro de poucos anos se tornará competitiva.

A Statkraft, empresa que vem pesquisando a energia osmótica desde 1997, lançou o primeiro protótipo deste tipo de energia na Noruega este ano. O presidente e CEO da Statkraft, Bard Mikkelsen declara “essa nova tecnologia gera eletricidade simplesmente misturando água. Novas soluções para atender aos desafios climáticos podem estar mais próximas do que esperamos, o que me dá certeza de um futuro promissor”.

No link abaixo, poderemos acompanhar a construção da primeira usina de energia osmótica:

 http://www.osmosefilmer.com/engelsk2.html

São alternativas como esta que nos trazem esperança de um mundo melhor para as futuras gerações.

Veja mais detalhes da reportagem sobre energia osmótica na edição 347 da revista água online: http://www.aguaonline.com.br/

A Causa Verde traz lucro para as empresas (Por Daniela Matos)

A Revista Guia Exame de Sustentabilidade de novembro de 2009 traz uma série de reportagens sobre SUSTENTABILIDADE apontando inclusive a empresa Walmart como “Empresa Sustentável do Ano”.

pilaresEntre as reportagens destacamos a entrevista realizada com o consultor americano Andrew Winston com o título “COMO LUCRAR COM A NOVA ECONOMIA”. Andrew destaca que as empresas que pretendem adotar políticas verdes devem em primeiro lugar entender que ecoeficiência não é custo! Ele destaca que a mentalidade ultrapassada de que a adoção de práticas ambientais custa caro deve desaparecer, mas que para isso ainda há muito que se fazer.

Algumas práticas de sustentabilidade são exemplificadas:

  • Adotar tecnologias energéticas mais eficientes e econômicas, e;
  • Mudar as estruturas físicas da empresa para aumentar luminosidade natural, reuso da água, etc.

Como diz Andrew o mais importante nesta busca para a ecoeficiência é que as empresas dêem pequenos e contínuos passos para a sustentabilidade ganhando assim o meio ambiente a empresa lucrando.

Treinamento: Operação de Estação de Tratamento de Efluentes – Novembro e Dezembro de 2009

Operação de ETENesta semana que se inicia estamos divulgando mais um treinamento aberto oferecido pela Evolutiva Centro de Desenvolvimento Profissional na cidade de Caxias do Sul / RS:

  • Operação de Estação de Tratamento de Efluentes

Clique neste na figura ao lado e obtenha informações detalhadas sobre este treinamento.

Teremos uma turma, nos dias 30 de novembro, 01, 02, 03 e 04 de dezembro.

Maiores informações entrem em contato pelo telefone (54) 3025 2333 ou pelo e-mail evolutiva@evolutivadesenvolvimento.com.br.

Falta pouco para um novo acordo mundial sobre mudanças climáticas – 15ª. Conferência das Partes em Copenhagen (Por Daniela de Matos – www.essencialambiental.com.br)

COP15-logo-smallA 15.ª Conferência das Partes (COP-15) acontece entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, em Copenhagen, Capital da Dinamarca. O encontro é considerado o mais importante da história recente dos acordos multilaterais ambientais, pois tem por objetivo estabelecer o tratado que substituirá o Protocolo de Quioto, vigente de 2008 a 2012. 

Uma atmosfera de expectativa envolve a COP-15, não só por sua importância, mas pelo contexto da discussão mundial sobre as mudanças climáticas. Aparecem aí questões como o impasse entre países desenvolvidos e em desenvolvimento para se estabelecer metas de redução de emissões e as bases para um esforço global de mitigação e adaptação; os oito anos do Governo Bush, que se recusou a participar das discussões e do esforço de combate á mudança do clima; a chegada de Barack Obama ao poder nos EUA, prometendo uma nova postura; os recentes estudos científicos, muitos deles respaldados pelo IPCC – Grupo Intergovernamental de Mudanças Climáticas que escreveu seu último relatório sobre o clima em Junho de 2008 – e econômicos, com destaque para o Relatório Stern o qual relata um estudo encomendado pelo Governo Britânico sobre os efeitos na economia mundial das alterações climáticas nos próximos 50 anos, realizado pelo economista Britanico do Banco Mundial Sr. Nicholas Stern.

O objetivo brasileiro em Copenhague é conseguir que os países desenvolvidos cortem, até 2020, suas emissões para um nível entre 25% e 40% abaixo do de 1990. Já os países em desenvolvimento devem trabalhar com um “um desvio significativo do crescimento normal de suas emissões”, diz o negociador-chefe do Brasil em Barcelona, Luiz Alberto Figueiredo Machado, do Itamaraty.

Veja na Tabela a seguir as propostas de alguns dos principais países no contexto mundial.

Países Sua meta ou proposta
União Européia Compromisso de reduzir as emissões de CO2 até 2020 em até 20% abaixo do nível de 1990. Se os outros países acompanharem, eles se comprometem em aumentar esta redução em até 30%.
USA Planejam até 2020 uma redução de 17%, porém baseada no ano de 2005. Em comparação com 1990 significa uma redução de somente 6%.
Japão Concordaram em reduzir os gases do efeito estufa até 2020 em no mínimo 15% em relação ao ano de 2005 o que representa uma redução de somente 8 ou 9% em base ao ano 1990. Além disso, no Protocolo de Kioto o Japão já havia acordado em reduzir 6% de suas emissões.
China Pequim não quer até o momento aceitar nenhum tipo de acordo com relação a redução de CO2.
Índia Também a Índia já deixou claro mais de uma vez que o pais não quer assumir nenhum compromisso formal de redução de CO2.
Austrália O país discute propostas do governo para que até 2020 a emissão de CO2 se reduza a 5% em comparação a 2000. Se outros países também se comprometerem na redução eles se comprometem em reduzir até 15% no mesmo período.

Fontes:

  • http://www.portalodm.com.br;
  • http://pt.wikipedia.org;
  • www.jornalfloripa.com.br, Ciência – Thursday, November 05, 2009, e
  • http://www.spiegel.de – publicado em 09/11/2009.