As organizações como as escolas, clubes, agremiações, associações e/ou organismos voltados a serviços assistenciais e afins, tem apresentado certo grau de dificuldade em escolher seus dirigentes pelos mais variados motivos. Ou seja, as pessoas têm relutância em aceitar cargos não remunerados para compor uma diretoria constituída de fato e de direito.
Há os mais variados tipos de explicações fundamentadas e procedentes pela não-aceitação.
Será que há uma exaustão natural das muitas atribuições aos “mesmos” ou há falta de lideranças preparadas em assumir? De fato, a resposta de ambos os casos, é no mínimo instigante para a reflexão. E, nos parece que este processo tem a tendência de se agravar. Assim, como há dificuldades em comprometer-se, há também a constatação de que é muito fácil abandonar situações pela falta de capacidade de enfrentar desafios e momentos de superação.
Historicamente, o ser humano vive em crise. Por exemplo, a crise existencial é superada na maturidade da vida, mas até dar-se conta disso, passou-se por provações, desafios e enfrentamentos para superá-los. Organizações são feitas de pessoas, organismos vivos com o único objetivo de manter-se de pé, para servir a aqueles de quem necessitar usufruir pela necessidade de viver em comunidade. O cargo não é para a “pessoa”, mas a serviço de um bem maior, sem a necessidade de gerar qualquer tipo de interesse.
E como diz o dito popular: Vão-se os anéis, ficam os dedos! Portanto, se cada um der um pouco de si, muito se fará!
Até o próximo sábado!
Maria de Lourdes Fontana – dudyfonttana@brturbo.com.br