Semanas atrás, a Rossi lançou em Porto Alegre aquele que está sendo considerado o maior empreendimento imobiliário do Brasil, o Central Parque. Trata-se de um projeto orçado em R$ 600 milhões, que prevê a construção de um bairro completo num prazo de cinco a oito anos, com casas e prédios residenciais e comerciais voltados às classes A e B.
A seguir existem três links, de uma entrevista realizada pelo Programa Opinião Livre (Diego Casagrande):
Sem descuidar da elite, a construtora paulista anuncia agora que irá direcionar boa parte de sua atenção às classes C, D e E. Para isso, criou uma nova marca, a Rossi Ideal. Enquadrada nos moldes do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida“, do governo federal, a Rossi Ideal pretende chegar ao fim deste ano com 15 mil unidades construídas para famílias com renda até dez salários mínimos. “Já tínhamos linhas de produtos voltados para a baixa renda, mas estamos reforçando a atuação neste nicho”, explica Rodrigo Martins, diretor do segmento econômico da Rossi.
Porto Alegre, escolhida para abrigar o luxuoso Central Parque, também integra os planos da Rossi para a baixa renda – que prevêem a construção de casas e apartamentos com preços entre R$ 60 mil e R$ 130 mil. Segundo Martins, a empresa tem uma atuação bastante consolidada na Região Metropolitana da capital gaúcha, onde atua há dez anos: “Se não somos a maior construtora, com certeza estamos entre as duas maiores”.
Além de Porto Alegre, a atuação da Rossi no Sul também é forte no Paraná – especialmente em Curitiba, onde mantém parceria com o Grupo Thá há três anos. Já em Santa Catarina a presença ainda é tímida, mas deverá ganhar novo impulso, “principalmente no continente, onde estão as maiores demandas”, afirma Martins, excluindo pelo menos por enquanto investimentos na ilha de Florianópolis.
Atualmente, o Sul responde por cerca de 20% do mercado da construtora. “É um share [fatia de mercado] bastante representativo, semelhante ao das maiores regionais da empresa [que contemplam o Sudeste e parte do Nordeste]”.