Olá!
No último post (na verdade, o primeiro!) comentei sobre o DNA das Empresas e Organizações e propus que refletissem sobre sua real contribuição para com o DNA do local onde trabalhas.
Todos nós sabemos que as empresas podem ser comparadas a enormes (e ainda não derretidos, pelo aquecimento global) icebergs. Essa comparação é utilizada para evidenciar que uma parte das Organizações e Empresas está fora do alcance dos olhos, do alcance do mercado, do alcance dos clientes!
Essa parte – não totalmente obscura, mas submersa – é que dá o verdadeiro tom. É a verdadeira face das empresas (não a que reluz ao sol dos pólos). E esse tom é dado em grande parte, pelos acionistas ou donos. Esse “caldo” que brota das suas decisões e atitudes contamina todos os colaboradores e se espalha por todos os setores do seu negócio.
Esse “caldo” (se é que podemos chamar assim!) pode ser positivo, benéfico, quando está constituído por valores positivos, éticos, de respeito e de reconhecimento às partes que contribuem para seu sucesso. De outra parte, pode ser negativo, que impregna nas pessoas e onde se percebe três grupos (no mínimo) de colaboradores. Um, ao primeiro contato, não suporta e deixa o emprego num curto espaço de tempo, sem mesmo poder mostrar seu potencial e competência; um segundo grupo se molda, atura ou suporta, por “n” motivos; o terceiro grupo… ah… esse sim… se sente na sala de estar de suas casas. Aproveita esse “caldo” para “nadar de braçada”, ajudando a engrossá-lo e reproduzindo, com força, o que recebe de seus superiores hierárquicos.
Não acredito que existam empresas que alcancem o sucesso, com a estrutura impregnada com o que chamo de “caldo” negativo.
Mas e o DNA? Pois é… o DNA é formado por esse “caldo”… é ele que carrega os genes.
Mas então, os acionistas ou donos são os únicos responsáveis pelo sucesso ou insucesso das Empresas ou Organizações? Não. Não são os únicos responsáveis, mas são os principais responsáveis. Eles detém a decisão e se não decidiram, decidiram pela contratação de quem decide, ou seja… principais responsáveis!
O “grande barato” disso tudo é que nunca é tarde para mudar, não é? Sempre existe a possibilidade, por pior que seja esse DNA, por mais contaminada que seja a estrutura, sempre existe a possibilidade de mudar.
E você? A qual grupo pertence? Se estás trabalhando, ou onde estás é um lugar do bem, impregnado pelo caldo “positivo” ou, se não está acomodado, se acostumou ou está nadando de braçadas pelo caldo “negativo” de sua Empresa ou Organização.
Se estiver nesse segundo tipo de Empresa ou Organização, e não se sente confortável com a situação, tente mudar… ainda há tempo! Pense, discuta, haja, para que o caldo do seu DNA (o seu!) possa ir, junto com os de outros que possuam DNA semelhante ao seu, impregnar outros e mais outros e mais outros… esse é um jogo para ganhar!
Abraço e… sucesso!
Ah, comentários e sugestões serão muito bem-vindos!
José Luís Möllmann
Olá Zé Luis!
Muito boa reflexão transcrevo Roberto Civita na Revista ESPM vol. 16 p.23 “Comece com gente do bem e eles trarão gente do bem; comece compicaretas e eeles trarão picaretas; contrate medíocre e eles trarão pessoas medíocres. A cultura tem muito a ver com o que se transmite de uma geração para outra, de um nível hierárquico para outro e o exemplo é fundamental.” Eu diria o inverso também é verdadeiro….se a essência de uma organização é doentia, provavelmente suas lideranças não se adaptarão com aqueles que chegam e convidam para um novo olhar e novas relações. bjs Iliane