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Dando continuidade ao post anterior no qual apresentamos o artigo do Sr. Carlos Alberto de Campos Salles, segue a segunda parte:

consultoriaPor que eu quero um Consultor? – Parte 2

Hoje é fato que todas as áreas tornaram-se enxutas e seus ocupantes multifuncionais. Por isso nem todas as expertises estão disponíveis na instituição. Quando sentimos a necessidade de buscar um consultor é preciso ter bem claro o que realmente queremos. Por outro lado, caberá ao bom consultor na primeira reunião entender, no todo ou em parte, quais são ou podem ser as necessidades da instituição. Em não havendo uma opinião formada sobre o que se deseja, é fundamental comunicar ao consultor que conta com ele para um ajudar na formulação de um pré-diagnóstico.

Contratar um consultor sem ter noção (por menor que seja) do que se deseja como produto a ser entregue é apostar que a última bala no gatilho atinja o alvo!

Outra questão é se perguntar “Precisamos realmente de um consultor? Não podemos resolver isso com recursos internos?” O desenvolvimento de um projeto por pessoal da própria instituição encurta caminhos no quesito “conhecimento do negócio”, porém, poder perder em competência técnica ou metodológica.

Em trabalhos de consultoria sempre haverá responsabilidades que caberão ao consultor e responsabilidades que caberão à instituição. Julgo ideal e de bom senso que um profissional da instituição e da área objeto da contratação do consultor, atue em regime de parceria para fornecer conhecimentos do negócio, da cultura e dos valores, assim como, para adquirir a memória técnica do está sendo feito e de como está sendo feito. Vai-se o consultor fica-se a memória técnica.

Uma das principais fontes de contratação de um consultor são as redes de relacionamento e as indicações de outros profissionais e/ou de outras instituições. Também podemos encontrar bons profissionais através do uso da internet. A primeira reunião com um consultor tem que ter um caráter investigativo, como se fosse um processo de seleção, para poder entender, analisar, perceber e sentir se ele é realmente um especialista da área que a instituição necessita.

Um consultor bem selecionado já adquiriu sua estória empresarial vivida, participou de inúmeros cursos de informação, formação e atualização, já “filtrou o joio do trigo” em todos eles, já errou e acertou e está aí, ao seu lado, à sua disposição.

O responsável pela contratação, além da gestão de rotinas e dos projetos diários, deverá disponibilizar um tempo a ser alocado para ajudar o consultor na familiarização e no entendimento do negócio e no conhecimento de históricos relevantes e de interesse. Uma informação dos desacertos cometidos, caso existam, de consultores anteriores, certamente será benéfica para quem está chegando.

A avaliação de um trabalho de consultoria é a comparação do previsto (“comprado”) com o realizado. Do aprendizado / memória técnica e da utilização do produto entregue. Do resultado e dos benefícios decorrentes. Da agregação de valor. Da empatia do consultor e da disponibilidade para “ajudar” a instituição.

A relação entre um consultor e uma instituição tem que ser bem tratada, bem regada, bem cultivada.

Deve gerar comportamentos que inspirem confiança.

Os resultados raramente serão satisfatórios quando apenas um dos lados for envolvido e competente.

Carlos Alberto de Campos Salles

Consultor de Recursos Humanos

Remuneração – Desempenho – Competências

CA & RH Consultoria S/C Ltda.

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