Como sempre há de se ter um motivo para comemorar datas e, por conseguinte, o Dia dos Namorados não pode passar em branco.
Faz-se necessário comprar presentes, viajar ou desfrutar de momentos a dois em nome do amor e dos laços que os une. Este é o dia para comemorar as conquistas de poder ficar juntos, mesmo diante de tantas adversidades. E o egoísmo é a maior delas. Recentemente uma pesquisa apontou a dificuldade das pessoas “encontrarem” alguém para amar, para conviver, para chamar de seu ou sua.
Quando buscamos alguém para namorar cria-se um sentimento de pertença entre ambos. Muitas pessoas querem fazer coisas mirabolantes e o amor é algo sereno, paciente, exige sabedoria, confiança, responsabilidade. Cresce e aumenta com o tempo, através do conhecimento.
E nota-se que muitos casais não têm tempo para aprender e construir juntos. Quando se começa um relacionamento ambos assumem um passivo emocional, racional, com as manias e jeitos diferentes. No começo parece que é fácil, mas depois com o tempo ou no primeiro conflito terminam tudo.
Hoje as pessoas estão tão distantes umas das outras. É bem verdade, que a tecnologia colabora para encurtar distancias, e como consequência alguns não consegue se relacionar com pessoas de maneira presencial.
E, estamos vivendo num mundo de pessoas solitárias, exigentes consigo mesmas, achando que é o outro que vai preencher o vazio existencial. É necessário estar bem “resolvido” primeiro para depois completar-se com o outro. Caso contrário, é melhor só, estando bem, do que mal acompanhado.
Até o próximo sábado!
Maria de Lurdes Fontana – dudyfontana@brturbo.com.br