Li um artigo na Revista Seleções do mês de novembro de 2009 (página 33), que fala sobre a “Lavagem verde”, a autora, Mariusa Colombo, que é bióloga e professora da Unisinos (RS), comenta o engano que os selos colocados nas embalagens dos produtos podem ocasionar para o consumidor, a lavagem é como se o “produto tomasse um banho verde”.
Geralmente esses selos fazem com que o consumidor pense e até creia que está fazendo sua parte com o meio ambiente, já que estas figuras passam uma imagem assim, sem que isso seja real!
É como se o produto fosse empacotado em uma embalagem de presente “orgânica”, limpando a consciência da gente…
Existe um website que fala mais a respeito dos sete pecados da lavagem verde (http://sinsofgreenwashing.org/findings/greenwashing-report-2009/).
Além disso, existem definições, como exemplo típico a palavra biodegradável, que no dia-a-dia as pessoas mal percebem que não entendem o significado verdadeiro desta palavra e o que isso significa para o meio ambiente.
As pessoas acreditam que o produto biodegradável pode ser descartado em qualquer momento, em qualquer lugar, em qualquer quantidade e sem o mínimo de cuidados. Mas não é bem assim, como a definição1 mesmo diz o material biodegradável pode ser decomposto, isso não significa que sempre será, pois existe uma série de fatores que contribuem para uma degradação ótima, como por exemplo, concentração, temperatura, pH, umidade etc.
1Biodegradável é todo material que após o seu uso pode ser decomposto pelos microorganismos usuais no meio ambiente. Desta forma o material quando se decompõe, perde as suas propriedades químicas nocivas em contato com o meio ambiente. É uma qualidade que a sociedade atual exige de determinados produtos como, por exemplo, de detergentes, de sacos de papel, de embalagens diversas, etc. Assim diminui-se o impacto das manufaturas do homem sobre o meio ambiente.
O mais belo exemplo de lavagem verde está no Brasil. Chama-se Instituto Inhotim e usa a égide de Jardim Botânico para retirar plantas ilegalmente da natureza.